Um mês após a morte do professor Guiga, polícia ainda busca agressores

No fim de semana amigos realizaram um ato em memória do educador, no Centro Cívico

Um mês depois da morte do professor de filosofia Aguinaldo Cavalheiro de Almeida, o Guiga, a Polícia Civil (PC) ainda não prendeu nenhum suspeito. A investigação prossegue e o caso é tratado como latrocínio.

Guiga foi espancado no dia 12 de março, no Centro Cívico, em Curitiba. O educador estava de bicicleta – que foi levada. Ele conseguiu andar e pediu ajuda, mas faleceu no dia 25 de maio, no hospital Cajuru.

O próprio professor informou a uma testemunha – a pessoa que acionou o socorro – que havia sido agredido por dois homens. Embora a vítima tenha sido socorrida pelos bombeiros militares, nem a Polícia Militar, nem a Polícia Civil atenderam a ocorrência no dia do fato.

A investigação começou somente dias depois, quando a mãe do professor, Maria Luiza Cavalheiro de Almeida, registrou o boletim de ocorrência.

Desde então a PC segue investigando. Em nota, a Civil pediu a “a colaboração da população com informações que auxiliem nas investigações. As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do telefone (41) 3218-6100, diretamente à equipe de investigação”.

Homenagem

No último sábado (25) um grupo de amigos se reuniu na avenida Cândido de Abreu, Centro Cívico, e criou um memorial em homenagem ao professor Guiga. Flores e uma bicicleta branca foram deixadas no local.

Os participantes do ato também cobraram mais segurança para os ciclistas de Curitiba.

Foto: Aline Reis/Plural.

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2 comentários em “Um mês após a morte do professor Guiga, polícia ainda busca agressores”

  1. Se ao acionar a polícia tivessem dito que o vereador Renato Freitas estava andando pela rua teriam aparecido 50 viaturas na hora pra coagi-lo, agora quando realmente acontece um crime na cidade a polícia dorme em berço esplêndido! Nossa força policial é muito incompetente!

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