A Universidade Federal do Paraná (UFPR) retomou nesta quinta-feira (24) a definição da Lista Tríplice que compõe parte do trâmite de nomeação do próximo reitor da instituição. O documento deveria ter sido fechado em reunião do Colégio Eleitoral no último dia 10 de setembro, mas um impasse entre a presidência da República e o Ministério da Educação (MEC) suspendeu o processo.
O novo entendimento da equipe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi formalizado à UFPR nesta quarta-feira (23) e insiste em que a Lista tenha realmente três nomes. No entanto, o processo de consulta à comunidade acadêmica da universidade teve duas chapas inscritas: a 1, dos professores Herácio Tertuliano e Ana Paula Cherobim, e a 2, com os atuais gestores Ricardo Marcelo Fonseca e Graciela Bolzon de Muniz, vencedores da consulta. O docente Marcos Sunye, terceiro nome previsto, desistiu de participar.
Por isso, o Conselho deve decidir agora como adequar o processo ao que estipula a procuradoria jurídica do Ministério.
A resposta do MEC é incisiva. “Cabe ao colégio eleitoral diligenciar o máximo possível para a formação completa da Lista Tríplice, de modo a preservar não somente o instrumento de democracia, mas também a liberdade de escolha do Poder Executivo. Nesse sentido, deve a universidade, antes de abrir inscrição para candidatos de outras instituições, oportunizar prazo para inscrição de novos candidatos da própria instituição”, diz o texto encaminhado.
A orientação do procurador federal chefe junto à UFPR, Tiago Alves da Mota, é que a universidade reabra prazos para que mais interessados possam se inscrever.
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Eram 3 candidatos, mas um deles renunciou à candidatura.
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