UFPR lamenta morte de estudante que pode ter sido vítima de homofobia

Lindolfo Kosmaski foi morto a tiros e teve o corpo carbonizado

A Universidade Federal do Paraná emitiu nesta terça, dia 4, nota de pesar pela morte do estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática, Lindolfo Kosmaski. Kosmaski foi morto a tiros e teve o corpo carbonizado no último sábado, dia 1o. de maio. Ele era ativista do movimento lésbico, gay, bissexual e transgênero (LGBT) e atuava também no  Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra e no Partido dos Trabalhadores.

O corpo do estudante foi encontrado na PR-151 no município de São João do Triunfo, região dos Campos Gerais, Paraná, a 106 quilômetros de Curitiba. Há a possibilidade de ele ter sido vítima de crime por homofobia.

Além de estudante do Mestrado, a trajetória dele na UFPR incluiu a graduação, no Curso de Licenciatura em Educação do Campo (parceria entre a Escola Latino-americana de Agroecologia – ELAA e a UFPR/Setor Litoral), segundo a nota da universidade.

“A UFPR reitera o posicionamento contra qualquer tipo de violência ou discriminação”, afirmou a instituição.

O Partido dos Trabalhadores também lamentou a morte de Lindolfo: “Neste momento de dor, prestamos toda a solidariedade à família, amigos e esperamos que os órgãos competentes possam acelerar as investigações e encontrar os responsáveis por esse crime hediondo. LGBTfobia é crime e interrompe trajetórias como a de Lindolfo, em uma sociedade democrática e de direito não há espaço para barbárie, ódio e intolerância”.

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