Sindicato repudia agressões

Fotógrafos e alunos foram agredidos em atos pró-Bolsonaro

O Sindicato dos Jornalistas emitiu uma nota neste domingo repudiando as agressões sofridas por profissionais de imprensa nas manifestações pró-Bolsonaro em Curitiba.

Pelo menos três fotógrafos e um estudante de jornalismo foram agredidos por estarem cumprindo com sua obrigação profissional. Veja a nota.

Pelo fim das agressões a jornalistas

Manifestações públicas têm se tornado o pesadelo para jornalistas. Nos últimos anos, dezenas de profissionais se tornaram alvo da intolerância e foram agredidos e hostilizados por manifestantes. 

Neste domingo, três profissionais foram violentados e censurados durante manifestação a favor do governo federal e da reforma da previdência. 

Os repórteres-fotográficos Hedeson Alves, da Gazeta do Povo, Franklin Freitas, do jornal Bem Paraná, e Giorgia Prates, do Plural, foram impedidos de cumprirem com sua função, de informar a sociedade, com socos, empurrões e palavrões de manifestantes. 

Num ato que se autodefine como democrático, é no mínimo incoerente que a democracia seja violada com práticas de violência contra quem está ali para relatar a manifestação.

O SindijorPR repudia veementemente a violência contra jornalistas, profissionais responsáveis pela fiscalização da democracia. É preciso identificar os responsáveis pelas ações e punir com o rigor da lei. 

Jornalistas precisam ter garantido o seu direito de livre exercício profissional para mostrar a realidade de atos que não têm nada a esconder. Não admitiremos que a intolerância e a ignorância nos silenciem. 

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