Servidores de Curitiba suspendem greve após um dia de paralisação

Na “Greve do Basta”, profissionais se manifestaram contra a redução dos salários e a desvalorização das carreiras

Nesta sexta-feira (15), os servidores municipais de Curitiba organizaram uma greve contra a revogação do reajuste de seus salários e a desvalorização das carreiras. A concentração começou às 8h30 da manhã, em frente à prefeitura. Após terem o pedido de reunião negado, os servidores tentaram acessar o prédio mas foram impedidos pela Guarda Municipal.

Grevistas tentaram entrar na prefeitura, mas foram barrados pela Guarda. Foto: Emerson Nogueira

No fim da tarde, os servidores realizaram uma assembleia e decidiram suspender a greve porque avaliaram ter conseguido avanços na mesa de negociações, entre eles o compromisso de recomposição de quatro meses do reajuste suspenso e a realização de negociações para a data-base de 2021.

Segundo o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), dentre as diversas reivindicações do funcionalistmo, as principais são: a retomada do reajuste salarial de 3,14%, retirada pelo prefeito via decreto; a reposição da inflação e recuperação das perdas salariais; o descongelamento dos planos de carreira; o reajuste do vale refeição e o aumento da tabela de corte.

Em nota, a Prefeitura de Curitiba se manifestou alegando que a suspensão dos 3,14% correspondentes à reposição salarial dos servidores municipais atende uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), com orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR).

O governo também ressaltou que nada poderá ser negociado este mês por causa da Lei Complementar 173/2020, que trata do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, e que proíbe a negociação e a concessão de aumento ou reajuste a servidores públicos até o fim deste ano.

Matéria produzida por Jully Ana Mendes sob a orientação de João Frey 

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