Após suposto recuo de Bolsonaro, universidades mantêm mobilização

A comunidade universitária decidiu que não vai suspender os protestos agendados para esta quarta-feira, dia 15, independente das declarações de parlamentares dizendo que os cortes no orçamento da educação seriam revertidos. A conclusão dos gestores das universidades é que, por […]

A comunidade universitária decidiu que não vai suspender os protestos agendados para esta quarta-feira, dia 15, independente das declarações de parlamentares dizendo que os cortes no orçamento da educação seriam revertidos. A conclusão dos gestores das universidades é que, por enquanto, não há nada oficial – pelo contrário, a situação segue confusa e os orçamentos seguem bloqueados.

O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca, afirmou depois das declarações dos parlamentares que, pelo menos oficialmente, não houve qualquer mudança na situação do contingenciamento. A UFPR, maior universidade do estado, perdeu R$ 48 milhões e tem perspectiva de fechar as portas em agosto caso o governo não revejas a situação.

Nesta terça, chegou a ser divulgada a informação de que o MEC havia revisto os cortes, por ordem de Bolsonaro. No entanto, logo a seguir a Casa Civil do governo federal desmentiu a informação e disse que o contingenciamento prossegue como antes.

Nesta quarta trabalhadores da educação, estudantes e demais movimentos sociais participam da Greve Nacional da Educação, que irá protestar contra os cortes. Em Curitiba, os manifestantes estarão concentrados na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da UFPR. UTFPR e IFPR também participam do movimento.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima