Depois de ter obtido apoio de todas as principais bancadas legislativas do Paraná, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) começa a conversar também com os representantes do Executivo do Paraná e de Curitiba. A ideia é conseguir a maior quantidade de apoio político possível para tentar reverter o corte de R$ 48 milhões estabelecido pelo MEC e que ameaça o funcionamento da instituição.
O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, teve uma reunião com o governador Ratinho Jr. (PSD), que já estava agendada antes do anúncio do contingenciamento, e falou da situação da universidade – a maior e mais importante do estado. Até o momento, porém, Ratinho não emitiu nenhuma nota de solidariedade nem fez qualquer gesto que pudesse ser visto como uma tentativa de ajudar a manter a UFPR de portas abertas.
O governador, que também impôs contingenciamento a universidades estaduais, é próximo politicamente de Jair Bolsonaro (PSD). No entanto, caso venha a ignorar a situação da instituição de ensino superior mais importante do estado, o governador poderá ter uma mancha importante no seu currículo. Até agora, apesar disso, não parece que ele vá se posicionar.
A situação com o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), é diferente. O prefeito já teria conversado por telefone com, o reitor e, aparentemente, está disposto a se manifestar quando houver uma solicitação nesse sentido. “O prefeito tem uma relação afeitva muito grande com a UFPR”, afirma a secretária de Comunicação, Monica Santanna.
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