Nesta quinta-feira (17), a prefeitura se manifestou a respeito do caso em que uma professora teve seu cartaz de protesto contra Jair Bolsonaro rasgado dentro de uma unidade de saúde por um funcionário municipal. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não existe norma que impeça manifestações nas unidades de saúde, sendo assim, a ação do servidor foi arbitrária e individual.
Na última quarta-feira (16) a professora Eliane Basilio de Oliveira teve seu cartaz com os dizeres “Viva o SUS. Fora Bozo” rasgado por um funcionário da unidade de saúde em que foi se vacinar. Ela e seu marido estavam na fila esperando para receber o imunizante quando foram abordados pelo rapaz, que estava distribuindo as senhas no local, afirmando que ali não era permitido manifestações por não ser um espaço, segundo ele, político.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não emitiu um posicionamento sobre o caso nem deu informações sobre as ações que tomará diante da agressão.
Minha solidariedade aos professores. Absurdo isso. Eu diria que a força do fascismo não está somente nos tiranos de ontem e de agora. Aqueles que se acham eternos e que de forma covarde se escondem atrás do aparato repressivo. Mas nesses pequenos autoritários que a exemplo do ou da “besta” fazem suas próprias leis. A questão é quem controla o guarda da esquina? A liberdade de expressão é um valor fundamental. É um antídoto contra as maiorias. É preciso por um fim nisso.