O Ministério da Saúde revisou o total de doses a serem enviadas a partir das 7 horas desta segunda-feira, dia 18 de janeiro, para os estados. A mudança resultou em diminuição do total esperado no Paraná, de 300.000 para 242 mil doses. A alteração deverá provocar redução na meta paranaense de vacinação nesta primeira fase, que eram de 250 mil pessoas.
Outra alteração é que o plano nacional agora prevê a vacinação com as duas doses já neste primeiro lote. No Plano Estadual, a previsão era de uso total do lote para aplicação da primeira dose, ampliando o número total de vacinados.
Não está claro ainda se a redução de doses irá impedir o plano do governo do Paraná de vacinar toda população idosa em instituições de longa permanência e toda população indígena, o que soma 22 mil pessoas. O restante das doses deve ser usado na vacinação prioritária de profissionais da saúde que irão atuar na vacinação e os que estão nos hospitais e centros de atendimento de referência para Covid-19.
O número – mínimo – de doses distribuídas para o Brasil e consequentemente para o Paraná é o resultado de governos – federal e estaduais – negacionistas. Negaram a pandemia e a ciência.
Muitos países investindo na pesquisa e buscando a elaboração da vacina. O Brasil não fez isso, com exceção do Butantan e da Fiocruz, muito mais por insistência de cientistas o que de governos.
Hoje o “produto” está escasso no mundo.
O Ratinho Jr – com sua demagogia – saiu na frente e no mês de agosto anunciou o acordo com a Rússia para a compra e fabricação da vacina contra o Covid-19. Até o momento ele e Beto Preto, secretário de saúde, nada falam sobre este acordo.
O Paraná vai receber, segundo esta informação, 242 doses, como são duas doses, vai vacinar somente 121 mil pessoas. A população paranaense é de mais de 11 milhões.
Bolsonaro, Ratinho e tantos outros são – no mínimo – irresponsáveis.
Como sempre a concentração do poder nas mãos da União quando o Executivo é incompetente faz os Estados padecerem.