Justiça diz que greve dos servidores da prefeitura de Araucária é ilegal

A Justiça acatou um pedido da prefeitura de Araucária e considerou ilegal a paralisação dos servidores do município, prevista para começar segunda-feira (7). A decisão liminar do juiz assinada pelo substituto Hamilton Rafael Marins Schwartz, foi ;publicada na sexta-feira (4) […]

A Justiça acatou um pedido da prefeitura de Araucária e considerou ilegal a paralisação dos servidores do município, prevista para começar segunda-feira (7). A decisão liminar do juiz assinada pelo substituto Hamilton Rafael Marins Schwartz, foi ;publicada na sexta-feira (4) e autoriza o município descontar os dias não trabalhados. Prevê ainda uma multa diária de R$ 10 mil caso a medida seja descumprida pelo Sindicato dos Servidores de Araucária (Sifar).

Procurados pelo Plural, os representantes do sindicato disseram que a entidade vai recorrer da decisão, mas que vai manter a greve. A categoria pede correção da inflação, reajuste no vale alimentação, recomposição salarial de 18% e aumento linear de R$ 500 incorporados aos salários.

Na ação movida pelo município de Araucária, a prefeitura alega que “não há qualquer menção de manutenção dos serviços essenciais nos documentos remetidos pelo sindicato” (leia a íntegra da decisão no fim do texto).

O comando do Sifar alega que “todos os requisitos de legalidade foram cumpridos”. Por meio das redes sociais, o sindicato informou que a decisão da greve foi tomada em assembleia, no início da semana, e que o protesto previsto para 8h, em frente ao prédio da prefeitura, está mantido.

De acordo com o Sifar, a própria prefeitura fez um levantamento, no qual aponta previsão de adesão de 80% à paralisação. Segundo o coordenador geral do sindicato, Bernardo Paim Cunha Masson, os serviços essenciais serão mantidos. “Haverá manutenção dos serviços essenciais que funcionam 24 horas, como UPA. Manutenção do CECC, da Covid-19”, explicou.

Em nota enviada ao Plural na quinta-feira (3), a prefeitura afirmou que considerava a greve ‘imoral’. A reportagem procurou o município, mas até o fechamento desta reportagem não havia conseguido contato.

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