Justiça dá três dias para UFPR se manifestar sobre “desaprovados”

Universidade foi intimada pela Justiça Federal para dar esclarecimentos sobre erros na lista de aprovados

Nesta quinta-feira (09), a Justiça Federal do Paraná intimou a Universidade Federal do Paraná (UFPR) a se manifestar na ação movida por sete estudantes que tiveram seus nomes substituídos da lista de aprovados do processo seletivo deste ano. O prazo para manifestação é de três dias e visa agilizar o processo, visto que as aulas já terão início no dia 20 de setembro.

O processo movido pelos estudantes do curso de Medicina tem como principal objetivo a promoção do registro acadêmico de todos os 31 estudantes que foram “desaprovados” no vestibular. Além disso, os requerentes questionam o que chamam de incongruências na retificação das notas. Para eles, a explicação da UFPR não parece ser suficiente para esclarecer todas as alterações na lista final de aprovados. 

Os requerentes esclarecem que a ação movida se limita ao erro que aconteceu e não deve ser visto como um ataque à instituição: “A gente está batendo em um erro humano, foi uma situação que não corresponde aos 108 anos da Universidade. Isso não desabona de forma nenhuma a universidade em si, a gente sabe da importância dela”, relata Ramon Prestes Bentivenha, um dos advogados do caso.

O defensor também ressalta que o processo não tem a intenção de afetar aqueles que foram adicionados tardiamente na lista dos aprovados: “Nosso pedido principal não é tirar a vaga dos outros alunos, mas sim que os alunos que foram prejudicados possam ser matriculados para evitar um dano ainda maior”.

Matéria produzida por Jully Ana Mendes sob a orientação de João Frey

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1 comentário em “Justiça dá três dias para UFPR se manifestar sobre “desaprovados””

  1. Saiu indenização de quase sete mil reais para um concorrente lesado no concurso da polícia. Foram mais de cem mil candidatos, muitos fizeram Direito, façam as contas do prejuízo para a universidade. Agora tem os 30 do vestibular. É fácil ficarem errando quando não são eles que pagam.

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