“Imóvel precisa ser conquistado”, diz ministro sobre Minha Casa Minha Vida

Em Curitiba, Gustavo Canuto fala sobre novo programa habitacional do governo Bolsonaro

Sem querer detalhar as mudanças no programa ‘Minha Casa Minha Vida’ – que apresentará amanhã em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano, na Câmara dos Deputados – o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse nesta segunda-feira (3), em Curitiba, que a proposta do novo programa habitacional do governo Bolsonaro está voltada para a visão de que o patrimônio, ou o imóvel, para ser adquirido pela população de baixa renda, deve ser conquistado.

Segundo Canuto, há a preocupação e a consciência de que “muitos estão em situação de moradia indigna, vulneráveis e precisam ser assistidos. O Estado não vai se furtar desta obrigação. Agora, a aquisição do imóvel ou patrimônio é algo que precisa ser conquistado. Essa é a visão do governo, a visão de Estado, de que as pessoas precisam conquistar seu patrimônio como todos os trabalhadores”.

O ministro explicou que a ideia é construir conjuntos habitacionais e chamar as famílias em situação de maior vulnerabilidade para que possam ali residir e participar de vários programas de capacitação, gerando renda e participando de programas de financiamento de sua própria casa e utilização.

“Então é uma visão da necessidade mais premente de quem precisa, mas aliada a uma visão de crescimento econômico e de aquisição do imóvel por conta própria, com seus próprios esforços, porque a gente acredita que todo brasileiro tem que ter condições de adquirir seu imóvel e é isso que o governo vai fazer, disponibilizar os meios para que as pessoas consigam, facilitando essa aquisição ou capacitando aqueles que não tiveram oportunidade.”

Canuto não informou se os incentivos de compra (como subsídios diretos e programas de financiamento) destinados às famílias de baixa renda, têm previsão de cortes. O ministro também não quis contar qual será o novo nome do ‘Minha Casa Minha Vida’.

De 2009 a 2016, o programa habitacional popular do governo Lula entregou três milhões de moradias para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, sendo a maior parte delas no Nordeste.

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