A invasão foi há 10 dias, na noite de 6 de outubro, mas até agora o Grupo Positivo trabalha para restabelecer seu sistema, atacado por hackers. O crime cibernético prejudicou “a integridade e a segurança dos dados” e está sendo investigado pela polícia em segredo de justiça, afirma o Grupo.
O ataque foi na Positivo Educacional, que engloba todas as unidades do Positivo, exceto a Positivo Tecnologia, “que possui sistemas próprios pelas peculiaridades de ser uma empresa de capital aberto”.
A instituição não confirmou, mas o ataque teria sido provocado por um ransomware – um vírus que sequestra informações do sistema operacional da vítima e impossibilita o acesso. Os criminosos costumam pedir dinheiro (em bitcoin, a moeda virtual) para devolver os dados.
O Grupo confirmou apenas que o seu sistema ficou fora do ar, “a fim de possibilitar o restabelecimento com segurança”. De acordo com o Positivo, os sistemas pedagógicos não foram afetados, mas os boletos de pagamento serão prorrogados, “sem qualquer prejuízo aos pais”.
UP
A Universidade Positivo – adquirida pelo Grupo Cruzeiro do Sul – emitiu nota na qual informa o ataque contra a Positivo Educacional, que “impactou também os serviços da instituição, uma vez que ainda utiliza os mesmos sistemas e parque tecnológico do Grupo Positivo”.
Segundo a UP, a equipe de Tecnologia da Informação (TI) tirou os sites do ar de forma preventiva, assim que a invasão foi detectada, “afim de interromper possível vazamento de dados e verificar o alcance dos prejuízos”.
“Ressaltamos que as medidas de contingência estão sendo tomadas e, por isso, o site da UP ficará fora do ar até que a situação seja normalizada. Manteremos a comunidade informada dos avanços das investigações.”