Greca anuncia bandeira amarela em Curitiba e cinemas voltam a funcionar

Parques, cafés e cinemas agora serão reabertos, os espetáculos culturais também serão permitidos após um longo período de proibições

Nesta quarta-feira (07), o prefeito Rafael Greca (DEM) anunciou em suas redes sociais que Curitiba retornará à bandeira amarela. As medidas entrarão em vigor na quinta-feira (08) e permanecerão até o dia 21 de julho. Segundo a prefeitura, a decisão foi após constatada a desaceleração da pandemia na cidade.

O Comitê de Técnica e Ética Médica avaliou os indicadores epidemiológicos da semana de 1º a 7 de julho. O resultado foi de melhoria do cenário. A nota da bandeira ficou em 1,7, segundo a prefeitura. Na semana anterior, estava em 2.

O que muda

Na bandeira amarela, além da ampliação de horários para funcionamento de algumas atividades, haverá também a retomada de atendimento presencial aos domingos.

Eventos coorporativos de interesse profissional também poderão ser realizados, mas com limitação máxima de até 100 pessoas, com garantia de distanciamento adequado e respeito as regras e protocolos sanitários.

Podem voltar funcionar, com 50% de ocupação, teatros, cinemas e bares, mas todos deverão seguir protocolos específicos e manter as medidas e comportamentos para evitar a transmissão do novo coronavírus.

Também voltam a funcionar, com restrições de horário e regras, os espaços para práticas esportivas coletivas.

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba (SMS) alerta que a situação ainda está longe da normalidade e que, com o aumento de circulação das pessoas, a população deve ficar ainda mais atenta aos cuidados. Para eles, a medida trata-se apenas de uma flexibilização do funcionamento da economia.

Mais informações em breve

Sobre o/a autor/a

2 comentários em “Greca anuncia bandeira amarela em Curitiba e cinemas voltam a funcionar”

  1. Importa notar que, a partir da perspectiva da prefeitura, a “desaceleração” da pandemia em Curitiba acontece desde março de 2020.
    O prefeito é manhoso. A cidade refestela-se sendo feita de sonsa.
    Uma análise objetiva dos dados indica que, desde fevereiro-março de 2021, a média diária de casos ultrapassa 700; diariamente, morrem mais de duas dezenas de curitibanos e curitibanas. Curiosa a noção de “desaceleração” que impera por estas bandas.

    As vacinas salvam, sim. Contudo, até o momento, pouco mais de 10% da população recebeu as duas doses. Lembremo-nos: se as pessoas não receberem as duas doses, não se pode considerar que estejam realmente vacinadas. Ademais, há um consenso de que, para que a comunidade esteja efetivamente protegida, mais de 70% da população deva ser vacinada.

    Sintomático que a cidade continue funcionando e insistindo nesta ávida busca pela “normalidade”. Repetindo: 20 mortes por dia, há mais de quatro meses. A resposta da prefeitura: abrir teatros, cinemas, bares e – não nos esqueçamos – escolas (alguém aí mencionou que as crianças não estão/serão vacinadas?). Mas “todos deverão seguir protocolos específicos”. Claro! Os protocolos.

    Então, ficamos assim: pouco mais de 10% da população vacinada. Mais de 700 novos casos por dia. 20 mortes por dia. Porque tá todo mundo cansado desta pandemia… As pessoas, mais que europeias, são otimistas, em Curitiba… Postule-se: tem que funcionar, a tal da economia (era melhor já ir se acostumando, se dizia; e quem não se acostumou, se acostumar devia); “criança não pega Covid”; temos que acreditar; agora, vai! Hora de fazer reunião de condomínio! E a prefeitura trabalha alertando que cada um deve fazer a sua parte – é assim que se faz a nova-política-curitibana: cada um que se cuide.

    O Sars-CoV-2 é um bichinho que se propaga pelo ar. Pelos ares. Ora. Os ares dos teatros. Os ares dos cinemas. Os ares dos bares. Os ares das escolas. Arre! Com todos os protocolos, as pessoas respirando (inspirando e expirando) os ares de Curitiba. Em setembro, a primavera terá outros ares. Exponencial é o nome da curva que representa a evolução dos números, papo chato de cientista – melhor cravar que Curitiba é que é uma cidade exponencial. Alguém dúvida?

    Insistamos: registrar os tempos, para imputar os responsáveis, ainda que tarde. Insistamos em não abdicar da nossa humanidade. Insistamos em não relativizar a vida. Insistamos em não desistir de nossas almas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima