Festas que motivaram suspensão de eventos no MON registraram uma ocorrência em três dias

Museu atribuiu a decisão a reclamações de perturbação do sossego no Centro Cívico

A recente decisão da administração de Museu Oscar Niemeyer (MON) de suspender por tempo indeterminado eventos na área externa do local foi motivada “após algumas ocorrências” de perturbação do sossego registradas durante o Curitiba Blues Festival, no sábado 23 de abril, e a festa da cervejaria Way Beer, no sábado (30) e domingo (1º de maio).

Levantamento feito pelo Plural, sobre quantas e quais ocorrências policiais foram registradas nos três dias de festas, revela que a Guarda Municipal de Curitiba e a Polícia Militar foram acionadas em apenas um caso. Os eventos começaram no final da manhã e encerraram por volta das 19 horas, nos três dias.

A única ocorrência foi registrada por volta das 13 horas de domingo (1),quando os policiais militares receberam a queixa de uma moradora da região que reclamou do “som em volume muito alto” durante o evento.

Já a Guarda Municipal informou por meio de nota que nos três dias em questão “não entrou nenhuma reclamação de cidadãos por perturbação de sossego na região próxima ao MON”. A única ocorrência foi registrada na tarde de sábado (30) quando um homem foi encontrado embriagado dentro do Bosque do Papa, fato que não teria correlação com o evento no museu.

Nos dias 30 de abril e 1º de maio, a PM registrou outras duas queixas no Centro Cívico, mas nenhuma relacionada com os eventos no MON. No sábado, um morador relatou uma manifestação de “veículos com som excessivamente alto no local”.

No domingo, outro vizinho lamentou a “bagunça” em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, local onde policiais e bombeiros militares montaram uma vigília para protestar contra o governador Ratinho Jr e que foram despejados na última sexta-feira (20) para não prejudicar a Marcha para Jesus que teve a participação de Jair Bolsonaro, no sábado (21).

Contrária à suspensão dos eventos no MON, a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas de Curitiba (Abrabar) encaminhou, nesta segunda-feira (23), um ofício à presidente do museu, Juliana Vosnika, para pedir que a decisão seja revista.

“Ressaltamos que em toda a cidade tem manifestações, aglomerações, reunião de pessoas e o uso de produtos lícitos. Devemos aprimorar e não vetar, e também, [promover] a geração de emprego e renda”, afirma o presidente da entidade, Fábio Aguayo.

Questionada pelo Plural, a administração do museu reiterou a posição que levou à decisão de não locar mais a área externa do espaço a empresas terceiras.

“Após algumas ocorrências relacionadas a eventos de maior porte realizados na área externa do MON, incluindo questionamentos pelo Ministério Público do Paraná e pelo Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) do bairro Centro Cívico, a instituição optou por reavaliar sua política de eventos, para assegurar que as ações realizadas sejam adequadas às missões do MON e os espaços comportem adequadamente o público externo, sem prejudicar a experiência dos visitantes do museu, que são a prioridade da instituição”, afirmou o museu em nota emitida na semana passada.

A suspensão não se aplica a eventos realizados dentro das dependências do museu em espaços como vão livre, auditório Poty Lazzarotto e salão de eventos.

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26 comentários em “Festas que motivaram suspensão de eventos no MON registraram uma ocorrência em três dias”

  1. Valéria Prochmann

    A propósito do comentário do Sr. Carlos, informo que o posicionamento do Conselho Comunitário de Segurança – Conseg Centro Cívico contrário à perturbação do sossego é o mesmo em relação a todos os eventos que produzem poluição sonora no bairro, independentemente da causa, da natureza política, religiosa, gastronômica, sindical, etc. Enviamos mensagens (ofícios) a todos os promotores de eventos e manifestações solicitando respeito à comunidade. Recentemente estivemos em reunião com o secretário municipal de esportes, lazer e juventude para tratar do barulho causado pelas corridas às 5h das manhãs dos domingos. Portanto, a acusação do indivíduo é descabida. O resto do texto dele está carregado de preconceitos e desrespeito, lamentavelmente, mas não me abalam, pois não é ele quem define o meu valor.
    Tentar desqualificar o argumentador por falta de argumentos revela despreparo para o debate.

  2. Nos últimos 2 eventos que fui no MON estava horrível pra circular, encheram o Parcão de grades limitando o direito de ir e vir no local e cobrando e ou limitando a entrada das pessoas num local público gerando bastante transtornos em toda a região. Decisão acertada da administração do museu.

  3. É muito mimimi quer silêncio absoluto, vai morar no meio do mato. Só tão reclamando pq estão morando em local de alto padrão, aí se acham os bambambam, deixa o povo se divertir …

  4. Mirella Cavalcante

    Que absurdo, que ridículo! Os eventos acontecem raramente. Já existem pouquíssimos espaços para eventos em Curitiba. Quer sossego 24/7, vai morar na fazenda. Espaços urbanos são para todos, as pessoas querem viver, se divertir!

  5. Lei do Sossego Gru

    Sociedade DOPAMINA, sempre querem mais e tudo que lhes é tirado, consideram que estão perdendo.

    DOPAMINA é um neuro transmissor cerebral, sem limites, mais é menos, nada a satisfaz, não possui freios, prazer sem limites e cada vez mais (Pesquisem)

    Dizem, já não temos nada de “cultural” para os jovens, e essas pessoas “chatas”, “velhas” porque decidiram morar em torno do Museu?

    Só porque possuem poder aquisitivo melhor e são influentes, querem acabar com o divertimento do “trabalhador” ?

    Até nossa “cervejinha” querem tirar de nós!

    Sabiam que o Museu, estava lá, que vivam e convivam com o Museu e os eventos que surgirem!

    Quer sossego, vá morar no cemitério!

    Quer Sossego, vá morar no mato!

    Cambada de infelizes, mal amados, fofoqueiros, cuidem de suas vidas e parem de cuidar da vida de pessoas felizes!

    Tais frases permeiam as mentes dos doentes sociais, que em nome do prazer e da sensação que a DOPAMINA lhes proporcionam, equipara-se a tirar pirulito da boca de criança.

    Começam a chorar, no caso, dos da geração DOPAMINA, passam a “dramatizar” com as frases acima.

    Assim como uma criança precisa de alimentação nutritiva, e não somente pirulito, segue para a geração DOPAMINA o que é nutritivo para suas vidas e dos que habitam no entorno desses locais geradores de decibéis acima dos índices toleráveis a vida humana e animal.

    Sim, poluição sonora afeta o meio ambiente, e para aqueles que irão dizer, é só um dia, ou o evento é de dia, o meio ambiente e os animais não diferenciam quando é dia ou noite.

    Existem animais com hábitos noturnos que dormem de dia, insetos, pássaros e toda uma diversidade de espécies.

    Inclusive existem pessoas que trabalham a noite, salvando vidas em hospitais, nas ruas protegendo os cidadãos e muitos trabalham em fábricas, táxis, e em prol do município no período noturno.

    E estes dormem de dia!

    Geração DOPAMINA precisam entender, que existe sim a possibilidade de harmonizar a música, cerveja e gastronomia em som ambiente.

    E que terão o mesmo prazer, boas lembranças e muito divertimento e alegria.

    De preferência num local com adequação acústica, sanitários bem cuidados e que atendam o volume da lotação, que seja organizado, haja segurança, trânsito e que a mobilidade na região seja afetada o mínimo possível e que a ordem e a organização sobreponha, que sejam lembradas e façam parte da recordação dos presentes.

    Afinal, não queremos ser tratados como vacas num curral, ou como um enxame de abelhas numa colmeia.

    Temos dignidade e não queremos ficar sem se mexer num espaço inadequado para nosso divertimento.

    Merecemos respeito dos organizadores, somos humanos e merecemos um espaço digno.

    Leis tais como a lei 9605/98 ART 54 que tem validade Nacional e que sobrepõe qualquer empresário que consiga uma licença criminosa, sim, criminosa.

    Pois é crime AMBIENTAL a Poluição Sonora (Lei 9605/98 ART 54)

    E o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) por meio da resolução 01 e 02 determina as ocupações e instalações adequadas e outras determinações para adequação da vida humana e o meio ambiente.

    E para fechar com chave de ouro, a tríade (Lei de Crimes Ambientais/Resolução/Normas Técnicas ABNT NBR 10151 e 10152)

    Determinam os limites máximos de Decibéis nos períodos, diurno. vespertino e noturno, para que o ECO Meio Ambiente não seja afetado pela Poluição Sonora e cause efeitos nocivos a vida humana e animal.

    Bem sério, isso, você não acha ?

    Irei ilustrar, para que entenda.

    É tipo o bebê que acabou de dormir, e ligar um aspirador de pó no mesmo momento, será prejudicial a vida do bebê , caso essa exposição seja 10 horas ou a noite toda.

    O bebezinho, tadinho, precisa dormir!
    Vai ficar chorando e pior, pode ficar doente fisicamente e psicologicamente.

    Você não será esse que fará isso a um bebezinho, não é?

    Entendeu agora?

    É a mesma situação com pessoas e animais, e só você e a geração DOPAMINA se divertindo e todos no entorno padecendo.

    Face a isto, o Museu Oscar Niemeyer não é local adequado para a cervejada.
    Que tal um local com espaço amplo, com adequação acústica e bem organizado para você e seus amigos, familiares terem boas lembranças e todo mundo muito feliz com o evento e pedindo bis?

    O que acha?

    Apoia?

  6. Concordo com todos argumentos relatados contra a perturbação de sossego em eventos realizados no MON tive familiar de Londrina querendo visitar o MON e acabaram desistindo devido a aglomeração existente no local, e o gramado molhado todo pisoteado por falta de estrutura para estes eventos, deixando o MON sem a natureza de ser Cultural, manchando a imagem da nossa cidade.

  7. Claramente a opinião da presidenta acima é embasada em cima de muito preconceito, prepotência e elitismo, tanto cultural quanto social. Ataca necessariamente alguns pontos específicos por ser “evento de cerveja” sendo que vive numa região onde são comuns eventos muito mais barulhentos de corrida de rua, marcha pra Jesus e outros aceitos pelo coletivo povo de família tradicional “trabalhadora”. Mas já deu pra entender bem qual a motivação dessa senhora. Até consigo enxergar que é uma senhora branca, de meia idade, hetero, cis e veste camiseta amarela e tem uma bandeirinha do Brasil na janela.

  8. Ronaldo Goulart

    Acertada a decisão do MON, em suspender os eventos. Os espaços públicos devem ser usados para os seus propósitos, sob pena de desvio de finalidade e da institucionalização da desordem.

  9. Resido há 15 anos nas proximidades do museu e de alguns anos para cá a paz e o respeito deixou de ser a tônica do bairro. Sempre frequentei o MON, Parcão e adjacências junto com minha família, porém pessoas ouvindo som alto em automóveis, bares com som igualmente alto, gente urinando no portão da minha residência, dificuldade para entrar na garagem por absoluta falta de respeito a sinalização viária, lixo proveniente da venda de bebidas jogado nas ruas próximas ao museu. Eis alguns dos motivos que fez com que rotineiramente nos fins de semana houvesse a necessidade de pedir auxílio às autoridades com ação para resolver a bagunça generalizada. Bebedeira não é cultura. Cultura é precedida de educação e respeito. O MON é motivo de orgulho, mas há muito está desvirtuado pelo comércio sem respeito à quem reside no bairro.

  10. Alvaro Milanez Jr

    A palavra ‘museu’ já expressa o que deve acontecer em espaços desse tipo. Já se ouviu falar em eventos musicais no Paço Imperial no Rio de Janeiro ou eventos com venda de bebidas no MASP em São Paulo. Imagine no Louvre em Paris ou Tate Gallery em Londres?

    Museus de arte existem para o fruir da beleza estética. E parques para que cidadãos que pagam impostos para mantê-los, para ter momentos de sossego e tranquilidade depois de uma semana de estresse e barulho.

    Se querem aumentar vendas de bebidas (não esqueçam os trágicos acidentes nas cidades onde o grande vilão é o álcool; ou famílias destroçadas por culpa do álcool) façam parcerias e ‘business plans’ com estabelecimentos que têm Alvará e locais apropriados para consumo de álcool ONDE É VEDADO O INGRESSO DE ADOLESCENTES

  11. Ronaldo Goulart

    A população clama por segurança, conceito este que está relacionada com ordem e convívio harmonioso. Nesse viés, segurança é totalmente incompatível com bagunça, algazarra, bebedeira, perturbação, poluição, sujeira, desrespeito e desordem.

  12. Valéria Reginatto

    O MON não é local para eventos musicais ou de indústria da bebida. Mesmo antes da pandemia era absurdo ser barrada na circulação pela área por não pagar ou por a área pública do MON estar bloqueada pelos organizadores do evento. Mais de uma vez passei por isso e sei que não fui a única, por essa e outras o MP há anos questiona a validade desses eventos. O fato apenas se agravou com a perturbação do sossego causada pelos bares fechados na pandemia e as aglomerações para beber no gramado no MON (fatos distintos mas que são facetas da mesma moeda).

    Temos a Pedreira, temos o pavilhão do Barigui, temos outras áreas com estrutura e adequadas para estes eventos.

  13. Desculpem-me penso que o local é cultural e não tem nada com promover venda de bebida alcoólica que obviamente só interessa para indústria de bebidas que sai no lucro!
    Promovam artesanato, feira gastronômica, etc que tem tudo com ambiente cultural!
    Festa da cerveja também é legal porem em ambiente apropriado onde existam bwcs químicos, seguranças, com entrada permitida somente para adultos !!!

  14. Valéria Prochmann

    Convém lembrar que a poluição sonora é uma questão ambiental da maior gravidade, infelizmente negligenciada em Curitiba. Falta à nossa cidade um plano municipal de redução do ruído urbano. A poluição sonora faz mal à saúde humana e de animais – nas imediações do MON está o Bosque do Papa, com fauna. O Grupo Escoteiro Marechal Rondon 39 ali sediado também é impactado, pois desenvolve suas atividades aos sábados. As cidades europeias têm baixíssimos níveis de ruído urbano e as pessoas se divertem sem prejudicarem os outros porque são educadas. Em Nova York a política de tolerância zero conseguiu conscientizar a população sobre a necessidade de respeitar o sossego e a ordem pública. Esta é indispensável para que possamos sair às ruas todos os dias. E a quem defende a balbúrdia, a algazarra, a poluição sonora, a perturbação do sossego e a liberdade predatória, sugiro fazer esses festivais cervejeiros, essas raves e os pancadões nas suas ruas. É muito fácil defender a perturbação do sossego e a poluição sonora nas ruas dos outros.

  15. Valéria Prochmann

    Como presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) do Centro Cívico, venho prestar esclarecimentos sobre o assunto.
    A perturbação do sossego é uma infração penal, prevista no Art. 42 da Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3688, de 3 de outubro de 1941). Configura-se diante do prejuízo causado ao trabalho ou sossego das pessoas, por meio da produção de ruídos evitáveis.
    Em 2018 o Conseg Centro Cívico entrou em contato com a direção do Museu Oscar Niemeyer para relatar o desespero dos moradores do bairro com os eventos cervejeiros. Foram entabuladas negociações sob coordenação do Ministério Público em reuniões no Tribunal de Justiça. Na época, pretendiam fazer uma “oktoberfest” no MON por três dias seguidos nos feriados de 7 e 8 de setembro por dez horas seguidas.
    O volume de música por dez horas seguidas, a bebedeira coletiva, o transtorno à mobilidade, o consumo de drogas ilícitas em presença de crianças perturbam o sossego público. A quem diz “vá morar na roça”, cabe informar que o sossego público é um direito protegido por lei e a perturbação do sossego é uma contravenção penal. Convém que os perturbadores do sossego comecem a se ver como o que são: infratores da lei, desprovidos de empatia, de respeito ao outro, de educação para a vida em sociedade.
    O Museu Oscar Niemeyer é um MUSEU. Um órgão cultural nobilíssimo amado pela comunidade do Centro Cívico. Não é uma casa de shows tampouco um bar a céu aberto! Não foi idealizado, planejado e concebido para eventos para milhares de pessoas bebendo coletivamente por horas a fio. Não tem estrutura adequada. Além disso, os “festivais cervejeiros” estão sendo patrocinados por um estabelecimento comercial (boteco) que fomenta a perturbação do sossego no bairro de forma contumaz ao vender bebidas alcoólicas no balcão, estimulando a formação de aglomerações com caixas acústicas wifi em altíssimo volume e pessoas fazendo algazarra nos sábados e domingos. Existem condomínios residenciais na região. No Centro Cívico residem 5.000 cidadãos que têm direito ao descanso semanal do trabalhador. Inclusive no 1º de Maio, data dedicada ao trabalhador na qual todos os moradores de Curitiba puderam descansar, exceto os moradores do Centro Cívico cujo sossego foi perturbado por evento cervejeiro no MON e manifestação política na Praça Salete – ambos ruidosos.
    “Festivais cervejeiros” constituem desvio de finalidade do museu público. Não são feitos editais. Como essas empresas de bebidas alcoólicas estavam tendo acesso a essa área nobre mantida pelo contribuinte? Qual é o interesse público em promover bebidas alcoólicas chamando crianças para esse tipo de evento e perturbando o sossego dos cidadãos que moram no bairro e adjacências?
    Empresas de produtos nocivos à saúde como tabaco e bebida alcoólica costumam usar disfarces sociais: cultura, gastronomia, sabor de tutti-frutti, economia criativa, “harmonização completa”. É nesse contexto que se insere a escolha de um museu maravilhoso para sediar evento de bebida alcoólica. Além disso, o crime organizado está agindo nas imediações do MON, no estacionamento dos fundos, como comprovam imagens recebidas pelo Conseg.

    As pessoas precisam dormir, conviver com suas famílias, relaxar, assistir a filmes, ouvir música em suas casas, ler para poderem estudar e trabalhar nos dias úteis. É um direito humano que está sendo negado aos moradores do bairro. Ninguém tem que se mudar do bairro para dar lugar a cracolândias não. Os infratores é que devem educar-se. Comerciantes honestos e socialmente responsáveis recebem seus clientes dentro dos estabelecimentos com estrutura adequada e em conformidade com as leis.
    Reclamações não faltam. O Conseg Centro Cívico já entregou às autoridades um abaixo-assinado com mais de 700 assinaturas de vítimas da perturbação do sossego.
    Essa é a causa de 40% dos chamados ao 190 (Polícia Militar) em Curitiba em média, percentual que chega a atingir 70% entre quinta-feira e domingo devido à falta de educação, de respeito e de empatia dos perturbadores do sossego alheio. Isso é custeado pelos recursos do contribuinte.
    Consideramos que a grande parte das pessoas têm noção de que o seu direito tem um limite, e isso acontece quando começa a ferir o direito do próximo.
    No momento em que esse som de fora é ouvido dentro de um lar, isso significa que uma pessoa está decidindo o que o outro vai ouvir, em que volume, em que horário e por quanto tempo. Além da falta de educação extrema, essa conduta é também delituosa e precisa ser corrigida pelo poder público.
    Mas entendemos que os seres humanos, na sua grande maioria, são inteligentes, foram educados para viverem em sociedade e não desejam causar sofrimento para os seus vizinhos. Partindo deste pressuposto, acreditamos muito na conscientização, de modo que a convivência entre as pessoas seja cada vez mais pacífica e harmoniosa. A vida em sociedade pode sim ser saudável e segura, depende de cada um de nós.

  16. Tbm, são bem inteligentes né, fazer evento de cerveja diversas num lugar onde supostamente tem bastante moradores e onde supostamente vai várias famílias visitam o MON.

  17. Marcos Malhadas

    De fato, o espaço externo do MON não possui estrutura para os eventos que estavam sendo realizados… por exemplo: além de não existir água encanada para quiosques de comida (falta de higiene), os poucos banheiros químicos instalados não eram suficientes a impedir que muitos viessem a urinar em muros de casas e (até) em obras de arte expostas ao lado de fora do museu (pois é, eu presenciei isso).
    O barulho? Sim, incomoda… trânsito idem!
    Mas o fato é que o espaço do MON não se presta a esses tipos de evento!

  18. Simples, quer sossego vai morar na roça. Inacreditável os bacanas das regiões mais nobres e movimentadas da cidade, perto de pontos turísticos, quererem exigir sossego. Curitiba não é mais a fazenda dos anos 1800. E engraçado que só gente rica se incomoda tanto. Vão viver um pouco.

  19. Constança Camargo

    Por esse raciocínio, a população moradora do entorno do Barigui também merece sossego. Morei oito anos ao lado do parque (assim como muitas pessoas igualmente moram) e a região é intransitável todos os fins de semana. Mas isso se chama “morar na cidade grande”, “vida urbana”. Os espaços públicos não pertencem só a quem mora no entorno, mas a toda a população. E museus, já há muito tempo, são espaços que abrigam muito mais do que exposições, em qualquer grande cidade do mundo.

  20. Isto mesmo Anton. Se é que é verdade – não acredito – que foram poucas reclanações, então o povo reclama muito verbalmrnte e não registra….a que não tem ideua do que são estes eventos, venham morar nos arrefores! É terrível! Esta associação de bares e restaurantes não tem qualquer senso de cidadania, a não ser em relação a seus associados!

  21. Cláudio A. Dantas - médico

    Todos os eventos com som em altíssimo volume, desrespeitando o direito ao sossego de quem vive na região! Crianças chorando por não poder dormir. Idosos e enfermos importunados. Parabéns à administração do MON por acolher as súplicas de dezenas de famílias moradoras das vizinhanças do Museu! A Associação de Moradores do bairro Centro Cívico permanece vigilante para lutar contra estes eventos, tanto nas proximidades do MON, quanto da Praça Nossa Sra. da Salete.

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