Escolas particulares não reabrirão em breve

Prefeitura de Curitiba descarta possibilidade de volta às aulas antes de julho para a Rede Particular de Ensino

As instituições de Ensino Particular de Curitiba até tentaram, mas a Prefeitura da Capital afirmou, nesta quinta-feira (10), que não há a menor possibilidade de volta às aulas ainda este mês de junho.

A decisão foi anunciada pelas secretárias municipais da Saúde, Márcia Huçulak, e da Educação, Maria Sílvia Bacila, após reunião com a Associação das Escolas de Educação Infantil (Assepei) e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Paraná (Sinepe), que pediam o retorno gradativo para filhos de profissionais de serviços essenciais, como a Saúde.

A negativa foi baseada no atual cenário epidemiológico do coronavírus em Curitiba, onde os casos chegaram a 1.619 infectados e 67 mortos pela covid-19.

As escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs) particulares, e também os públicos, seguem fechados em todo o Paraná desde 21 de março. As aulas não presenciais continuam pelo menos até 2 de julho, conforme previsto no decreto 580 assinado pelo prefeito Rafael Greca (DEM).

“É um momento de incerteza, no qual não podemos afrouxar as medidas de isolamento. Por enquanto, não é possível se falar em reabertura”, disse Márcia Huçulak.

A secretária da Educação explicou que prepara uma instrução normativa para quando chegar o momento de reabertura, o que segue sem data para acontecer. “Estamos preparando esse documento que servirá de base para as unidades”, destacou Maria Sílvia.

Reunião com representantes das escolas. Foto: Luiz Costa /SMCS

A presidente do Sinepe-PR, Esther Cristina Pereira, e a representante da Assepei, Dorajara da Silva Ribas, ressaltaram que, no momento do retorno, as unidades seguirão os protocolos de limpeza recomendados pelas autoridades de Saúde.

As cores do coronavírus

Curitiba lançou esta semana o Programa de Responsabilidade Sanitária e Social, que demonstra por meio de cores o nível da pandemia na Capital e as restrições necessárias. 

O programa conta com um painel com três cores: amarelo (alerta), laranja (risco médio) e vermelho (risco alto). O monitoramento é diário e feito com base em dois critérios: propagação da doença e capacidade de atendimento do serviço de saúde.

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