Dono do O Torto agride mulher e é levado para assinar termo circunstanciado

Magrão foi levado para assinar termo circunstanciado na PM, mas diz ter agido em legítima defesa

Arlindo Ventura, o Magrão, dono do bar O Torto, um dos mais conhecidos de Curitiba, foi levado na noite desta terça-feira (4) para o 12º Batalhão da Polícia Militar depois de ter dado um soco em uma mulher. Ele assinou um termo circunstanciado por lesão corporal. O caso agora será levado ao Judiciário. Ele agrediu uma mulher dentro do bar, mas afirma ter agido em legítima defesa.

A agressão ocorreu depois de um tumulto envolvendo uma mulher não identificada. A cliente, segundo pessoas ouvidas pelo Plural, quis ir ao banheiro. Como a porta estava trancada, teria batido várias vezes. Um funcionário avisou que aquele era o banheiro masculino e ela teria sido agressiva.

Depois disso, a mulher teria saído para falar com amigos que estavam do lado de fora.

Magrão teria dado ordens, a partir daí, para não deixarem que ela entrasse de volta. Quando tentou entrar e foi barrada, ela começou a brigar diretamente com Magrão e, na versão dele, jogou um copo de cerveja nele, dizendo estar sendo barrada por racismo. Foi nesse momento que Magrão deu um soco nela.

Uma das clientes, revoltada, diz que a moça tem cerca de 1m50 e afirma que jamais porá os pés de novo no bar. No Facebook, começaram a marcar um boicote ao bar, com um evento agendado para as 18h30 desta quarta (5).

Magrão, ouvido pela reportagem, diz que jamais foi racista e que só estava tentando impedir que a moça causasse tumulto. Ele afirma que a cliente estava fora de controle e violenta.

O Plural não conseguiu encontrar a vítima da violência para entrevistar.

O Torto, que existe há 17 anos na região do Centro Histórico frequentado principalmente pela classe média de esquerda da cidade. Ficou conhecido entre outras coisas por promover eventos culturais na região.

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