Um documento emitido pelo governo do Paraná revela o tamanho do déficit de professores nas universidades estaduais. Todas as instituições de ensino superior do Paraná, segundo o balanço, precisam de cargas altas de professores temporários para suprir a falta de profissionais concursados.
O relatório, produzido para responder a um pedido de informações do deputado estadual Requião Filho (MDB), mostra que no total as sete universidades paranaenses usam hoje, semanalmente, 67 mil horas de professores temporários – que são contratados por sistemas simplificados e não têm estabilidade.
A universidade com o maior déficit é a UEM, de Maringá, que responde por quase um quarto do total de horas contratadas. São 18 mil horas de professores temporários só para a instituição.
A UEL tem 8.366 horas de temporários. Na UEPG, 7.500. A Unioeste utiliza 8.435 horas semanais. A UENP, no Norte Pioneiro, com 5.125 horas semanais, é a que menos contrata temporários atualmente.
A Unicentro, com sede em Guarapuava, está em segundo lugar no número de horas temporárias, com 11.100 horas semanais. E a Unespar utiliza 8.560 horas para contornar a falta de professores.
Embora haja a previsão de contratação de professores que já foram aprovados em concursos, nada faz imaginar que a situação irá mudar nos próximos meses.
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