Curitiba passa dos 8,4 mil casos de coronavírus

Com mais 640 casos confirmados, capital tem agora 3.779 pessoas transmitindo a doença

Nesta quarta-feira (8), a capital paranaense registrou mais 640 casos de infecção pelo coronavírus, totalizando 8.426 confirmações da doença. São 576 casos ativos, de pessoas que ainda estão doentes, e 64 confirmações por meio de testes rápidos de farmácia. A subida dos óbitos também continua: foram dez mortes divulgadas, chegando a 216 o número de vítimas do coronavírus na cidade.

Ao todo, são 3.779 casos ativos da doença, de pessoas que estão transmitindo o vírus. “Se cada uma dessas pessoas transmitir para duas outras pessoas, já teremos o dobro de casos na próxima semana”, disse a médica infectologista, Marion Burger.

As novas vítimas são seis homens e duas mulheres, com idades entre 29 e 98 anos. Oito pacientes tinham mais de 60 anos e doenças crônicas graves. Um homem de 57 anos tinha obesidade como fator de risco e a mulher de 29 anos era transplantada renal. Nove das vítimas estavam internadas em hospitais e faleceram entre os dias 4 e 7 de julho. Um dos óbitos ocorreu em domicílio, no dia 28 de junho e estava em investigação. Há ainda outros 621 casos em investigação, aguardando resultado de exames.

Atualmente a cidade tem 393 pacientes internados por complicações da Covid – sedo que 142 estão em Unidades de Tratamento Intensivo, por serem quadros graves da infecção. A taxa de ocupação das 271 UTIs do SUS exclusivas para Covid-19 nesta quinta-feira é de 89% – todos aqueles que deram entrada no internamento com sintomas suspeitos de síndromes respiratórias agudas graves vão para leitos exclusivos Covid-19 e não apenas os com casos confirmados. Há 32 leitos livres.

“Não é só uma questão de teste, de leito de UTI, é uma mudança de atitude”, disse a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak ao destacar que – além do poder público – a sociedade também precisa estar atenta às medidas sanitárias indicadas: uso de máscara; distanciamento social; não visitação entre famílias; lavagem constante das mãos com água e sabão, e uso de álcool em gel quando não possível lavar as mãos; e saídas apenas quando necessárias.

“As medidas de isolamento e prevenção são a única comprovação científica que temos para evitar transmissões”, afirmou Marion Burger ao lembrar que não há comprovação cientifica do uso de nenhuma medicação contra o vírus – nem para tratamento, nem preventivamente.

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