Mesmo com o mau tempo em Curitiba, manifestantes marcharam da Praça Santos Andrade até a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) na manhã desta quarta-feira (15). O movimento reuniu estudantes, professores e servidores das Redes municipais, estaduais e federais de Educação.
A organização, de responsabilidade da APP Sindicato, estima 15 mil participantes no ato. A ação compõe uma série de paralisações – que se espalham por todo o país – e a agenda de atos a favor das Universidades Federais, contra o corte de verbas do Ministério da Educação.
Ao longo da marcha, estudantes e professores distribuíram panfletos nas ruas e pararam para conversar com quem passava. Em frente à Prefeitura de Curitiba, houve fala dos sindicatos municipais contra diversas medidas tomadas pelo prefeito Rafael Greca. “Não há respeito à categoria”, bradaram em cima do caminhão de som.
Durante a marcha, uma comissão de estudantes, representantes e trabalhadores do Ensino Básico e Superior esteve com parlamentares na ALEP em defesa do movimento. De acordo com o presidente do APP Sindicato, Hermes Leão, houve a entrega de documento em nome do Fórum Estadual Popular de Educação: “Pedimos o apoio desse parlamento em defesa do orçamento da Educação, pedindo apoio também contra aos cortes das Redes estaduais e municipais”, relatou.
A Reforma da Previdência foi outra pauta contra a qual houve posicionamento, tanto na Alep quanto nos protestos de rua. De madrugada, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba também paralisou fábricas na Capital e Região Metropolitana como forma de protesto.
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