Conhecimento compartilhado é instrumento para a liberdade

Andréia de Lima espalha sementes e faz florescer talentos, especialmente femininos, na Vila Parolin

Esta publicação faz parte do Festival de Jornalismo Literário, organizado em parceria pelo Plural e faculdades de jornalismo de Curitiba e Ponta Grossa. Jessica Brasil Skroch é formada pela UFPR

Andréia se tornou mulher sem marido e sem filhos. Andréia se tornou mulher para e pelas mulheres. Afirmou sua escolha para o mundo e se autointitulou protagonista de sua própria história. Muita gente não entendeu. Ou melhor, muitos homens não entenderam, não gostaram, não admitiram. Como uma mulher poderá ser mulher sem um homem e sem filhos? Como uma mulher poderá existir sozinha? Como uma mulher poderá decidir sobre a sua própria vida? Andréia se tornou essa mulher para que muitas mulheres pudessem reinventar suas liberdades de ir e vir. Foi e voltou, ainda irá e voltará, só para dizer que o mundo é muito grande e cheio de possibilidades, ainda que o ser mulher, nessa sociedade, signifique estar sendo constantemente assujeitada. Em todos os espaços. Todos os dias.

Andréia de Lima não esquecerá jamais das pessoas que fizeram parte de sua caminhada, principalmente as mulheres, as primeiras moradoras da Vila Parolin, em Curitiba, lugar em que mora há 32 anos. Entre elas, várias mulheres negras, como Andréia. Se juntasse um pouquinho de dona Tércia, um pouquinho de dona Teresa, e ainda mais um pouquinho de dona Maria, e pouquinhos de várias outras donas, têm-se como resultado quem ela é hoje. “Eu não seria nada sem elas”, assegura. A Vila Parolin, uma das mais antigas áreas de ocupação da capital, localizada no fim das principais avenidas Lamenha Lins e a Brigadeiro Franco, também não seria nada sem essas mulheres.

Ela aprendeu que na cozinha de mulher de vila ninguém passa fome, ainda que o dinheiro no bolso não compre sempre uma barriga cheia. Na casa de Dona Tércia era assim. Numa panelinha comum, mais de 15 pessoas comiam com o prato cheio. A mãe de Andréia brigava, dizia que não era para ela tirar comida da boca dos outros, que isso não se faz. Mas na casa de Tércia comia todo mundo, os filhos, os netos, os vizinhos. Brotava comida, brotava gente. Andréia a chama de “mãe coletiva”.

Tércia lembra que nunca falou mistura em sua casa, mas que o resto era sofrido. Hoje, a senhora diz que se tem demais, tem sapato que nem usa direito. “Só sofre se quiser” diz ela, “porque além do povo ser humilde, a gente se ajuda. Temos que agradecer por tudo o que a gente faz. Sofremos naquela época, mas Deus deu um basta”. Andréia já complementa, que ainda é preciso melhorar mais ainda e cuidar das conquistas.

Tércia lutou. Foi diarista, aguentou patroas maldosas. Trabalhou na coleta de lixo, pegou chuva, vento, até que um dia foi pega pela prensa do caminhão. Varreu as ruas da cidade, “daí era molé, né?”, diz ela. Ensinou para Andréia que é preciso ter luta para poder vencer, “sem luta não há vitória”. E para vencer, as pessoas precisam se respeitar. As várias mulheres da família de Tércia não podiam brigar dentro de casa, muito menos na hora da comida. A cozinha é o coração da casa. A política da cozinha é a política da paz. Em meio a uma conversa sobre os políticos atuais, Tércia comenta: “Não é querer falar, mas eles não colocaram um presidente, colocaram um capeta, né?”. Só Deus na causa.

De mãe para filha. De amiga para vizinha.

Mas o maior exemplo de Andréia foi a sua mãe. Quando ainda estava viva, Andréia falava para ela que se considerava uma ativista. A mãe ia logo corrigindo: “Uma pessoa ativista não para, a cabeça não desliga e fica louca. Você é transformadora, porque você vai transformar o seu mundo e as pessoas dele, e aí cada um vai transformar o seu próprio mundo também”. A luta dela hoje é inspirada nos saberes de sua mãe. Ela busca informação fora da vila, e traz os conhecimentos para que sejam multiplicados na comunidade, principalmente para as mulheres.

Não ter filhos é um fato que colabora para a luta de Andréia. Sem pequenos, ela tem o tempo que as mães muitas vezes não conseguem para se informar. Depois ela retorna para a comunidade e multiplica o seu conhecimento.

No meio da luta feminina tinham alguns homens

Andréia sempre participou como voluntária de ONGs. Mas sua a primeira iniciativa por conta própria foi no Parolin mesmo, no Dia das Crianças. Ela e mais quatro amigos promoveram a troca de armas de brinquedo por outros brinquedos educativos, através de doações de empresas parceiras. No primeiro ano, foram trocadas mais de 300 arminhas. Durante dois anos o evento aconteceu em conjunto e foi um sucesso. Depois, um dos líderes comunitários da vila começou a boicotar a ação, e falar para as empresas parceiras que o grupo só estava realizando essa ação para maquiar o tráfico de drogas em que estavam envolvidos.

Acabou ficando sozinha no evento por mais dois anos. As crianças do Parolin levavam durante o ano inteiro as armas de brinquedo na casa dela para realizar a troca. A ação começou a chamar tanta atenção para a figura de Andréia que o machismo imperante começou a ficar incomodado. Acontece que uma mulher não pode brilhar – ainda que seja para iluminar os outros. Precisou parar com o evento: razão de vida ou morte.

Esse foi só o começo de uma história que continuaria permeada pelo mal-estar que o poder de Andréia causaria nos homens. Depois que os seus trabalhos em prol da comunidade começaram a se alastrar, foi convidada para ser coordenadora regional de uma grande organização nacional que busca melhorar a qualidade de vida nas favelas. A partir desse contato, o objetivo era fazer um grande evento na Vila do Parolin.

Ainda reticente a ser a representante da organização, Andréia aceitou a ideia da festa e começou a buscar parcerias. Apesar das dificuldades, – atreladas sempre ao medo das instituições em pisar na favela – o evento foi um sucesso e levou o nome da organização. Depois de uns anos, Andréia acabou cedendo e se tornou coordenadora regional. Vários projetos começaram a ser elaborados. Em 2016, foram realizados cerca de oito eventos, que possibilitaram Andréia ter a rede de parceiros e apoiadores que possui hoje.

Foto: Jessica Brasil

De repente, ela conta que o homem responsável pela organização também começou a sabotá-la. “Inventou que uma funcionária da Prefeitura tinha me repassado uma grana e que eu não tinha prestado conta disso”, relata. Quando perguntava o nome da funcionária, o homem não contava. Ele começou a dizer que ela não poderia mais falar em nome da instituição, que a coordenadora não era mais ela. Tirou ela dos grupos nas redes sociais, bloqueou seu contato, tudo sem explicação.

Em um evento destinado às favelas, perguntaram porque Andréia não estava participando da mesa, que estava cheia de homens de outro estado brasileiro e uma mulher branca pertencente a um partido político, ou seja, nenhuma mulher preta favelada. No dia, ela foi, pegou o microfone e disse que estava se desligando da organização por causa do machismo institucionalizado.

O homem começou a virar a comunidade e seus parceiros contra ela. Depois do estresse, Andréia adoeceu. Não conseguia comer, não conseguia sair da cama. Perdeu 12 quilos em três semanas, perdeu por algum tempo a vontade de lutar. Num mundo dominado por homens, a luta de uma mulher é obstruída do início ao fim.

Usina de Ideias

Quando se recuperou, Andréia juntou as pessoas que fariam parte da organização com ela e criaram em 2015 a Usina de Ideias, ONG pensada pelos moradores do Parolin. O objetivo da organização é despertar talentos da comunidade, com prioridade para as crianças, idosos e mulheres, especialmente mães solo. Com uma rede extensa, a ONG promove principalmente atividades culturais, como aulas e apresentações de teatro, dança e música. Mas também realiza rodas de conversa, bazares solidários, yoga, e uma porção de eventos, como a Páscoa, o mês das crianças e o mês das mães. A principal parceria é com o projeto Comunidade Escola, na escola municipal Professor Nansyr Cecato Cavichiolo, onde grande parte das atividades são realizadas todos os sábados.

“A gente sabe que o quanto de talento tem na favela. Muito talento acaba sendo desperdiçado porque a única oportunidade que acalenta, acolhe rápido e dá uma ilusão de vida vantajosa é o crime. Mas os maiores bandidos não foram criados nas favelas.”

No trabalho que realiza com os jovens, faz questão de educar para o respeito. E nisso, não deixa de lado a questão do machismo, tão determinante em sua vida e na vida de todas as mulheres. Ela coloca que é importante preparar os meninos para a desconstrução das violências contra as mulheres, algo que já é tão naturalizado na sociedade. Andréia educa porque tem esperança.

Atualmente ela não está mais na presidência da ONG, mas diz que nunca vai deixar esse sonho de lado e sempre será voluntária. Agora, ela segue uma nova atuação como Conselheira Consultiva da Defensoria Pública do Paraná.

Dentro de casa

“Você é uma vagabunda”. “Você não vai prestar para nada na vida”.“Ninguém vai querer casar com uma mulher bocuda e barraqueira”. São algumas das muitas frases que Andréia já escutou dos homens de sua família. Além do machismo, ela também sofreu racismo dentro de casa. Faísca e fumaça, resto de piche, macaca. Andréia suportou a violência desde a infância. Hoje, ela diz que “esfrega a Constituição na cara”. Exige o mínimo, o respeito.

Apesar de escutar frases racistas a vida inteira, Andréia sempre ressalta que a luta de raça é uma luta sua dentro da sociedade, mas não dentro da comunidade onde mora. “A luta da favela é de classe, porque todos querem melhorar de vida”. No evento “Interseccionalidade e Feminismo Negro”, que aconteceu em agosto de 2019 na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em alusão aos 500 dias sem Marielle Franco, Andréia, sem papas na língua, explica.

A realidade dói

Andréia se depara com violências todos os dias na Vila do Parolin. Violência dos pais contra os filhos, dos maridos contra as esposas. A violência de ter pouco para comer. A violência não ter uma moradia digna. A violência de não ter tempo para estudar. A violência de ter seus poucos pertences estragados pela enchente. A violência de precisar se drogar para aguentar a vida. A violência de não ter saúde. A violência do tráfico financiada pelos ricos. A violência de nascer pobre no Brasil. Acima de todas, a violência do Estado.

Tudo nosso, nada do sistema. Andréia diz muito isso. Além da frase menos polida: “É muito dedo no cu e gritaria”. Ela diz que pode não ter formação universitária, mas que tem “phd em palavrão”. Mas é que a realidade dói, e não se tem tempo para ser cortês e requintada. Porque a necessidade, na favela, é para ontem. Na vila, o “progresso” demandado é a mínima condição de vida dos bairros mais ricos. A luta de Andréia exige, suplica, reivindica nada mais do que um direito humano. Por isso, Andréia vai direito ao ponto. Afinal, os rodeios da educação burguesa são um privilégio para quem busca meros enfeites. Ela busca a base, a sustentação da vida. A dignidade. A equidade. A sobrevivência.

Andréia tem uma sobrinha de 11 anos que mora com a tia grávida. A menina está preocupada com o futuro que terá depois que o bebê nascer, porque toda a sua rotina de obrigações domésticas irá mudar em função do novo morador da casa. Para ela, essa é uma responsabilidade que criança alguma deveria ter porque é de uma pessoa adulta. Mas, em troca de casa e comida, a menina sente que esse é o mínimo que ela pode fazer: levar e buscar da escola as menores, ajudar no almoço, cuidar do bebê, ajudar na janta, e ainda ir para a escola. É algo comum na periferia, ainda mais para as meninas. Mas, “se não é comum no Batel [bairro rico de Curitiba], não é comum na favela”. Não era para ser comum, e isso é dolorido demais. Andréia sente na pele.

A política no dia a dia

Foto: Reprodução Mulheres da Vila

Andréia é voluntária 24 horas por dia. Afinal, seu trabalho não é caridade. Faz o que faz porque precisa. Porque a justiça social é urgente. E se ela tem condições de conhecer sobre os caminhos dos serviços públicos e de como eles deveriam funcionar, ela fará essa ponte. Andréia é ponte entre duas esferas que precisariam estar interligadas, mas não estão: as pessoas e os poderes.

As demandas que chegam na porta da casa dela são demandas que deveriam chegar aos representantes nas instâncias de poder. Assim, o trabalho dela é duplo. Primeiro, busca resolver a questão, a partir das ferramentas disponíveis no setor público. Depois, faz cobranças e denúncias para que esses serviços sejam efetivos tanto quanto previsto pelas leis. E, principalmente, Andréia exige os direitos fundamentais garantidos pela Constituição. Diz ela que a estratégia é não cortar caminhos, seja na luta pelo bem público, seja na luta pessoal, privada.

Desde pequena, Andréia queria entender como funcionava o mundo. E a política diz muito sobre como o mundo se organiza. Hoje, ela está sempre ligada nas notícias, seja no jornal que passa na televisão, seja na mídia independente que ela acessa pela internet e pelas redes sociais. Vive grudada no Twitter, “onde tudo acontece antes”, conta. A checagem que faz das informações também acontece por lá.

Mas Andréia vai falando de política por onde passa. Pode ser na casa da dona Tércia, corrigindo notícias falsas, pode ser no mercado, na escola. Inclusive, ela gosta de debater política no bar. Um lugar que, há não muito tempo atrás, a presença de uma mulher era vergonhosa. Ela já levou vários xingamentos durante as discussões. Já ouviu que ela, como feminista, não deixa os homens falarem e que bar não é lugar de mulher. “Aqui na vila nenhum homem gosta de você por causa disso, porque você fica falando para as mulheres que elas podem fazer tudo”, ouviu de um homem que cresceu com ela na Vila Parolin.

Ainda que uma mulher que fale de política provoque incômodos, ela passou a ser procurada para falar do assunto. Só de Andréia entrar no bar, o tema vem à tona.

Ela divide o seu tempo entre os trabalhos de diarista e cabeleireira, as reuniões do mandato coletivo da sua candidatura como vereadora em 2020, da Rede de Mulheres Negras e da Usina de Ideias, palestras, encontros e tudo o que envolve a ONG. Por toda a sua atuação, é vista como uma liderança pela comunidade e pelas redes em que circula. Ela pode não ser, ainda, uma representante no governo, mas é uma representante do povo na medida em que cobra o que falta, em que faz a gerência das necessidades do seu entorno, em que informa o que é de direito de cada cidadã e cidadão. Como as ONGs, Andréia faz o trabalho que o primeiro setor não foi suficiente. Mas entende que só isso não resolve as diversas questões sociais.

Entre as cobranças que Andréia faz, uma delas aconteceu atrás da sua casa, na obra de macrodrenagem para a contenção das cheias do Rio Vila Guaíra. Toda vez que chove forte em Curitiba, o rio transborda e alaga diversas casas da região. A obra faz parte do PAC Gestão de Riscos e Desastres Naturais que iniciou os processos de licitação de obras de engenharia para controle de cheias no ano de 2014. As obras do Córrego do Curtume, onde passa o rio, começaram em 2015. Desde então, as enchentes ainda não pararam na região.

Segundo Andréia, a obra é constantemente refeita: “As barras de ferro eles já colocaram umas três vezes. Eles colocaram e não concretaram. Aí os usuários de drogas vieram aqui, serraram e roubaram tudo. A parte da caixaria também, já fizeram umas quatro vezes, porque chove e a enchente leva”. A obra inclusive intensificou os prejuízos da água que invade as casas na Vila do Parolin. “Como estava tudo murado, a água subia e não conseguia voltar para o rio. Daí demorava dias para a água sair do jardim dos moradores.”

Mas não é só pela comunidade que Andréia se incomoda. Durante a construção, ficou sempre monitorando para que não tirassem uma árvore perto da sua casa. “Se tirarem essa árvore, cai a minha cerca. Se ela cair, os nóias [pessoas que fazem uso abusivo de drogas] começam a passar por ali para ir na biqueira”, conta. Antes de fechar a passagem, explica que “ficavam usando droga no quintal da gente, roubavam as coisas, querem esconder no quintal, daí eu meto o louco mesmo”.

Andreia passou a denunciar no Ministério Público que a obra não se concretizava, e a instituição aconselhou a criação de uma comissão de moradores para monitorar a construção. É o que ela faz todos os dias. Conversa com os trabalhadores da obra, tira fotos, atualiza o Ministério Público. Quando chove e alaga tudo de novo, ela denuncia a situação mais uma vez.

Carente todo mundo é

“Carente todo mundo é. Carência é de sentimento. A situação da favela é de vulnerabilidade social”. Entre suas frases impactantes, Andréia também sempre diz isso. A falta está em todos os lugares, nas mansões ou nos barracos. É o que faz mover a vida. Mas a falta de condições de vida, isso já é outra história. Andréia fala de forma a provocar um estardalhaço, porque ninguém está escutando o povo pobre, o povo favelado, o povo preto. Se a precariedade do direito à vida digna não assombra, é preciso fazer um escândalo. Ainda bem que existe mulher barraqueira, que não só faz o seu barraco, como o defende.

Perguntei para Andréia qual era a sua carência, essa que fala de sentimento.

Multiplicando, semeando

São incontáveis as palavras que Andréia já ouviu que tentavam diminuir sua força, sua potência, sua vontade. Uma mulher preta e favelada que faz política, em casa ou na rua, é vista como uma ameaça. Uma mulher que diz para a outra que ela pode sim fazer isso ou aquilo, é um risco para o patriarcado. Uma mulher que não abaixa a cabeça frente aos insultos dos homens, é um sinal de resistência. Uma mulher no poder já incomoda muita gente, uma mulher negra e pobre, incomoda muito mais.

No Brasil todo, existem milhares de mulheres assim, como Andréia. Dessa forma, existem pequenas revoluções eclodindo em comunidades de todos os cantos desse enorme país. Quando cada uma delas semeia uma porção de sementes, a luta se alastra. As filhas, as irmãs, as vizinhas, as amigas, as conhecidas, todas as mulheres próximas formam uma rede que vai se conectando aos poucos. De repente, diversas mulheres conseguiram transformar os seus mundos, e assim transformar o mundo de outras mulheres, e outras, e outras, e muitas outras mais.

Andréia resiste, semeando esperança, coragem, mudança. Briga, porque defende as filhas e os filhos do mundo. Acolhe, porque é preciso estar com o outro para enfrentar as dificuldades. Não existe luta sozinha, como estampa sua camiseta da marca PEITA. No final das contas, isso é o amor. E o amor também é político.

*Esta é a quarta parte da publicação, pelo Plural, do projeto Mulheres da Vila

Sobre o/a autor/a

2 comentários em “Conhecimento compartilhado é instrumento para a liberdade”

  1. Que reportagem potente. Fico tão feliz de ler notícias de mulheres que não se intimidam e que vão à luta. Fiquei encantada com as palavras impactantes que ela usa.

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