Concurso da Polícia Civil do PR será em outubro

Mesmo com problemas pela suspensão horas antes da prova, seleção será mantida sob responsabilidade da UFPR

A Comissão do Concurso da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Banca Examinadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram, nesta quinta-feira (25), que a nova data da prova de seleção para a corporação policial será em 3 de outubro. A decisão vem após polêmica causada pela suspensão do concurso poucas horas antes do início das provas, em fevereiro. O motivo: falta de segurança contra a Covid-19.

A nova data “foi escolhida com base na perspectiva de melhora no quadro epidemiológico no Brasil para os próximos meses, levando em conta a segurança dos inscritos durante a realização do concurso”, diz a PCPR. “No dia 3 de outubro serão aplicadas as provas objetivas para os cargos de investigador, papiloscopista e delegado. Já as provas de conhecimento específico para as vagas de delegado de polícia, serão realizadas no dia 12 de dezembro de 2021.”

Ao contrário da última tentativa, que centralizava os locais de prova todos na Região Metropolitana de Curitiba, o teste de outubro devem ser aplicado em diversas cidades do Paraná. “Essa logística será anunciada em breve, por meio de um edital publicado pelo Núcleo de Concursos da UFPR.”

A instituição também anunciou mudanças no Núcleo de Concursos e na banca examinadora, mas, apesar das críticas, manterá o exame sob a responsabilidade da UFPR. “A decisão em manter o contrato com a universidade partiu da necessidade da reposição desses profissionais no quadro de servidores da PCPR, para que a população paranaense continue a ter um atendimento de qualidade. Além disso, a decisão de manter a realizadora respeita os candidatos que tinham estudado e se preparado para a realização da prova no formato dos testes habituais ofertados pela UFPR”, diz a PCPR.

Prejudicados

Inscritos foram prejudicados com a suspensão feita horas antes da prova. Foto: Antonia Vaz

Conforme mostrou o Plural, o adiamento repentino causou problemas a pelo menos 50 mil candidatos que vieram de outras cidades e estados do país e agora devem recorrer na Justiça pelos prejuízos. A suspensão da prova já havia sido solicitada por diversas instituições, inclusive em ação judicial ajuizada pela Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-PR). O concurso também causou problemas de hospedagem para quem veio de fora, especialmente os que buscaram vagas pela internet.

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