Desde o anúncio da reabertura da Ilha do Mel, no dia 27 de agosto, casos positivos da Covid-19 cresceram consideravelmente. De 14 confirmados em setembro de 2020, o número subiu para 26 em janeiro de 2021. Há um caso suspeito aguardando resultado.
Segundo a Prefeitura de Paranaguá, no período de fevereiro a setembro, foram 14 moradores que testaram positivo. Em outubro, um novo caso foi confirmado, em novembro, 3 e em dezembro, 6. Só em janeiro deste ano, quando o local atingiu lotação máxima, foram detectados 16 casos positivos. Não há casos confirmados em fevereiro, apenas uma pessoa aguarda resultado de exame.
Desta forma, antes da abertura da ilha, os casos positivos somavam 14. Após a liberação para os turistas, 26 novos casos surgiram. Os números contabilizam somente os moradores da Ilha do Mel e tiveram um salto em janeiro, mês de maior movimento no ponto turístico mais visitado do Paraná.
A Secretaria de Saúde de Paranaguá informa que não foram registrados óbitos de moradores da ilha em decorrência do coronavírus e que está realizando a vacinação de idosos residentes na Ilha do Mel e nas comunidades marítimas.
Protocolos
Autorizados pela Prefeitura de Paranaguá e pelo Instituto Água e Terra (IAT), turistas puderam retornar à ilha dia 20 de setembro. A primeira infecção ocorreu uma semana após o anúncio da abertura (3) e dois dias antes da liberação (18), casos positivos eram nove, conforme mostrou o Plural.
Os turistas que visitam a Ilha do Mel precisam cumprir as regras de distanciamento social, uso obrigatório de máscara e ter reserva em algum estabelecimento local. O horário para entrada na ilha foi limitado entre 8h e 20h. Entre os dias 30 de dezembro e 4 de janeiro, foi registrada lotação máxima.
A Prefeitura também liberou, via decreto n°2.206, “a realização de festas comemorativas, a realização de outras modalidades de jogos nas quadras privadas”. Os eventos deveriam ter 50% da capacidade máxima do local e respeitar as regras de distanciamento e uso de máscaras. Alguns estabelecimentos foram autuados pelo não cumprimento das medidas de combate à Covid-19.
Colaborou: Matheus Koga