Bolsistas da Capes: as novas vítimas do bolsonarismo

Todas as bolsas que estavam sem ocupação no mês de abril foram canceladas, segundo ofício do MEC

Os cortes promovidos pelo Ministério da Educação no ensino superior público brasileiro chegaram às bolsas de pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A instituição enviou ofício aos pró-reitores de graduação de universidades de todo país avisando que as bolsas que estavam vagas em abril foram canceladas. Não há dados públicos disponíveis sobre quantas bolsas isso representa uma vez que o portal de Dados Abertos da CAPES está sem ser atualizado desde o início de 2017.

“O bloqueio de dotações orçamentárias imposto pelo Ministério da Economia ao Ministério da Educação resultou em um contingenciamento orçamentário na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)”, diz o ofício.

As bolsas vagas normalmente são aquelas cujo titular acabou de concluir e apresentar a pesquisa, perdendo o direito ao recurso. Com isso, um novo estudante precisa ser indicado para receber os valores, o que demanda tempo. Enquanto isso a bolsa permanece vaga.

O corte na CAPES atinge os programas Demanda Social (DS), Excelência Acadêmica (PROEX), de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (PROSUC), e Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP)e o Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/CAPES).

Até o momento, as UFPR não tem um balanço de quantas bolsas da instituição foram excluídas.

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