Sem qualquer aviso prévio, a primeira vida de Camila Fabro acabou enquanto ela falava com um amigo. Uma dor absurda na cabeça que, ela mal imaginava, seria seguida de um longo período de intervalo na vida comum. O AVC tinha levado embora a fala, parte dos movimentos, da memória, e deixado no lugar uma pessoa confusa que precisava renascer.
A segunda vida de Camila começou quando ela se deu conta do tamanho do que tinha acontecido. Vendo imagens de exames ela percebeu uma mancha imensa no cérebro e concluiu que estava “Desmiolada”. Era o início da nova caminhada, que exigiu muito esforço para recuperar o que havia sido perdido.
Neste vídeo, Camila “Desmiolada” Fabro, colunista do Plural, conta sobre sua jornada e sobre o inimigos que enfrentou no processo desde o AVC. Entre os piores, diz ela, estão a falta de empatia e a solidão.
O trabalho, da videomaker Tami Taketani, faz parte da série “Pelos meus olhos”, produzida pelo Plural para mostrar como é a vida na pele de pessoas que enfrentam problemas e preconceitos. Veja aqui o primeiro vídeo da série, com o ator e humorista Claudinho Castro.
Sobre o/a autor/a
Bom noite, me identifiquei com sua narrativa pois sofri um AVC hemorrágico aos 45 anos depois de cirurgia e cecuelas e muita paciência hoje trabalho dirijo e levo uma vida quase normal se isto serve de incentivo para alguém tenha muita paciência q seu organismo se adapta só o tempo lê mostrará
A Camila traz contribuições muito necessárias pra nós que não conhecemos nada sobre o AVC. Todos deveriam saber mais sobre!