Diante da permanência da situação de vulnerabilidade econômica, material e emocional dos estudantes ocasionada pela pandemia de Covid-19, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), por meio da Assessoria de Assuntos Estudantis (ASSAE), ampliou a concessão de bolsas de auxílio estudantil de janeiro de 2022. Neste mês, além do auxílio moradia, os alunos receberão também auxílio básico e alimentação.
Com o objetivo de minimizar as situações de fragilidade a que estão submetidos diversos estudantes e contribuir com a permanência deles no meio acadêmico, todos os anos a universidade promove o Processo de Seleção do Auxílio Estudantil. Por meio dele, alunos da UTFPR com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo podem concorrer a uma ou mais modalidades de auxílio:
- Básico: recurso de R$ 200 mensais para ajudar com custos com material didático, transporte, internet e demais despesas para estudo na UTFPR;
- Moradia: valor de R$ 300 para contribuir com o pagamento de despesas com estadia para quem precisa morar fora do domicílio de origem para estudar na universidade;
- Alimentação: crédito para duas refeições, de segunda a sexta-feira, e mais uma no sábado, por meio do Restaurante Universitário (RU). Quando o espaço não está em funcionamento, o apoio é de R$ 100 para almoço e de R$ 100 para jantar, por depósito mensal.
O processo seletivo é dividido em três etapas: a 1ª é referente àqueles estudantes que receberão auxílios de março a fevereiro de 2022; a 2ª contempla o pagamento de julho a fevereiro, e a 3ª de outubro a fevereiro de 2022. Com o resultado final de cada etapa, foram cerca de 4.300 estudantes contemplados pelo edital de 2021.
De acordo com o coordenador da ASSAE, Weslei Amancio, a demanda dos estudantes por um aumento no pagamento de auxílios em janeiro foi possibilitada em razão dos recursos adicionais de custeio da instituição que a Reitoria, com apoio das pró-reitorias, aportou para o Programa de Auxílio Estudantil. No total, foram cerca de R$ 16 milhões destinados aos auxílios, sendo R$ 3 milhões apenas de janeiro.
“Acreditamos que essa ação contribuirá sobremaneira para amenizar os efeitos das vulnerabilidades socioeconômicas em grande parte dos e das estudantes, intensificadas no período da pandemia da Covid-19. Com isso, pretende-se contribuir com melhores condições de permanência e para o bom desempenho acadêmico, atacando, em contrapartida, situações que potencialmente refletem em retenção e evasão”, destaca o coordenador da ASSAE.
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