Sindicatos esperam proposta de reajuste do governo na terça; há risco de greve

Reuniões resolveram divergências entre sindicatos e governo, mas ainda não há proposta

Depois de quatro reuniões nos últimos dias, governo e funcionalismo continuam sem ter um acordo sobre um possível índice de reajuste nos salários. O último encontro entre as duas partes ocorreu nesta sexta-feira (17) pela manhã. A expectativa dos sindicatos é de que na terça-feira o governo apresente finalmente uma proposta de reposição.

Inicialmente, o governo de Ratinho Jr. (PSD) tinha dado a entender que não tinha como conceder a reposição da inflação aos servidores. O funcionalismo enfrenta três anos sem reposição da inflação, com um prejuízo acumulado que beira os 17%. Os sindicatos exigem a reposição pelo menos dos 4,94% perdidos ao longos dos últimos 12 meses, ou falam inclusive na possibilidade de greve.

Tendo em vista o impasse, no fim de abril o governo convidou os sindicatos para conversar. As duas primeiras reuniões trataram das circunstâncias mais amplas. Nas duas seguintes, nesta semana, os sindicatos e o governo trataram de divergências técnicas sobre modos de calcular receita e despesa – o funcionalismo insiste que existe espaço para a concessão do reajuste, embora o governo negue que isso seja possível.

“Temos uma reunião marcada para a próxima terça-feira (21) e esperamos que finalmente o governo apresente uma proposta, para levarmos para ser debatida em assembleia”, diz Marlei Fernandes, coordenadora do Fórum Estadual de Servidores.

Na quarta, os sindicatos se reúnem para uma plenária e discutem a proposta do governo, caso ela tenha sido feita, e a situação em geral. Pode ser debatida inclusive a proposta de paralisação, dependendo do cenário.

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