Se Curitiba copiasse Arcos, economizaria R$ 6,6 milhões com Greca e vereadores

Cidade mineira cortou 80% dos salários dos vereadores e 50% do salário do prefeito

Em Arcos, os projetos foram apresentados pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Luiz Henrique Sabino Messias (PSB), e sancionados na última semana pelo prefeito Denilson Teixeira (MDB). A medida vale para os vencimentos a partir da próxima gestão, ou seja, em 2021.

Com aproximadamente 40 mil habitantes, o município mineiro de Arcos tem ganhado as páginas dos jornais por ter aprovado a redução dos salários dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários da cidade. Se a medida fosse adotada por Curitiba, o impacto do corte nos vencimentos dos políticos faria a cidade economizar cerca de R$ 530 mil por mês.

Os cortes aprovados dão conta de uma redução de 80% nos vencimentos dos 13 vereadores da cidade. Além disso, um dos projetos também reduz em 50% os salários do prefeito, e em 20% os subsídios do vice-prefeito e dos secretários. Os projetos farão a pequena Arcos economizar R$ 5 milhões em quatro anos.

Em Curitiba, a mesma medida faria o município reduzir gastos com pagamento dos vencimentos do Legislativo e do Executivo em R$ 6,6 milhões ao ano. Em uma gestão, isso representaria uma redução de R$ 26,4 milhões.

Com um valor mensal de R$ 27,7 mil, o subsídio do prefeito Rafael Greca (DEM) é o segundo maior do país, ficando atrás apenas do salário do prefeito de Belo Horizonte (MG), Alexandre Kalil (PHS), de pouco mais de R$ 31 mil. Com uma redução nos moldes do que será aplicado em Arcos, o salário de Greca cairia para R$ 5,3 mil por mês, valor maior que o rendimento de 95% da população e cerca de duas vezes maior que a média de renda do trabalhador paranaense, de R$ 2,7 mil.

Na Câmara de Curitiba (CMC) o projeto surtiria um efeito maior ainda aos cofres da cidade. Cada salário de um dos 38 vereadores cairia 80%, reduzindo de R$ 15,1 mil para R$ 3 mil. Por mês, a CMC economizaria R$ 460 mil.

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