Petistas afirmam que reforma é “fim da seguridade” no Brasil

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann afirma que reforma é "um grande ajuste fiscal em cima do povo"

Parlamentares do PT paranaense deram nesta segunda o tom de como veem a reforma da Previdência que será discutida no Congresso Nacional. Em audiência pública na Assembleia Legislativa, deputados estaduais e federais afirmaram que a proposta de Jair Bolsonaro (PSL) representa “o fim da seguridade no Brasil” e que o partido, que hoje tem aproximadamente 10% das cadeiras da Câmara, tentará impedir sua aprovação.

O palestrante convidado Carlos Eduardo Gabas, ex-Ministro Previdência Social (2010), afirmou que a atual proposta é semelhante à do Chile e de outros países que adotaram esse modelo sem conseguir solucionar as questões.

Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann afirmou que a proposta do governo “não é uma Reforma da Previdência”. “Na realidade é um grande ajuste fiscal em cima do povo. Nós pensamos a economia de forma diferente, temos que gerar emprego e renda, fazer uma reforma tributária e retomar os investimentos públicos no pais”, disse.

Segundo o deputado Zeca Dirceu “A tarefa que cabe a nós está em curso que é de mostrar a verdade e desfazer as mentiras sobre a Reforma da Previdência. Uma das mentiras é que essa reforma acaba com privilégios”, afirmou. Segundo o deputado, a reforma afeta, em especial, a economia das pequenas cidades. “O dinheiro que mais circula no comércio, que mais movimento emprego é da Previdência, das pensões, das aposentadorias, dos benefícios. Jogar contra isso, é jogar contra o interesse da economia dos pequenos municípios”.

Para Professor Lemos, “a principal mentira divulgada pelo governo é o ‘rombo’ da Previdência”. “O ex-ministro Gabas demonstrou de forma brilhante que não há rombo e que a PEC 6 é a extinção da Seguridade Social. Sacrifica os mais pobres e principalmente as mulheres. Não há nada de bom nessa Proposta. Somos contra e nossa luta será incansável para derrotá-la” apontou Lemos.

Luciana Rafagnin destacou os encaminhamentos da audiência. “Ainda sentimos que é possível reverter se mobilizar e quem pode fazer isso é povo na rua falando que não concorda”, disse.

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