A APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual de educação, comemorou em suas redes sociais a cassação do deputado estadual Fernando Francischini. Ele era secretário de Segurança Pública no dia 29 de abril de 2015 e comandava as forças de segurança que atacaram servidores públicos que se manifestavam no Centro Cívico.
A postagem começou com um provocativo “Grande dia” e seguiu em tom crítico.
O Delegado Francischini (PSL) perdeu o mandato na Assembleia Legislativa e ainda levou três colegas de bancada junto, todos inimigos(as) dos(as) trabalhadores(as).
É um presente no Dia dos Servidores(as). Nenhuma solidariedade ao responsável por mais de 200 educadores(as) feridos(as) em 2015; perdeu o cargo que jamais deveria ter ocupado. Jamais esqueceremos!
As críticas seguiram nos comentários do post, onde professores comemoraram a cassação, já que Francischini não foi punido pelos atos de 29 de abril.
É pouco, mas é um pouco de justiça. Nada aconteceu com Beto Richa, os professores continuam ganhando mal, Bolsonaro não sofreu impeachment, mas Francischini, que defende o que o patrão mandar, sem cor política alguma, que obedeceu e serviu governantes para subir em sua medíocre carreira, volta para casa sem deixar nada no currículo. Talvez reapareça quando alguém precisar de seus serviços escusos, porque o poder quase sempre precisa de gente assim, que bajule o superior, que faça o que ele mandar, que suje suas mãos, que ganhe algo em troca para depois ser descartado. Já professores permanecem na memória de todos, com nome e sobrenome pelo que fazem e como fazem; sobretudo, pelo que são.
Castigo tarda, mas não falha.