Candidatos a prefeito repudiam violência nos protestos de Curitiba

Postulantes ao cargo condenaram as depredações pela Cidade e pedem punição para os envolvidos na destruição do patrimônio público

O assassinato do americano George Floyd, 46 anos, mobilizou o mundo e protestos contra o racismo foram registrados em vários países, um deles é o Brasil. Em Curitiba, a manifestação contra o genocídio da população negra começou pacificamente mas foi marcada por vandalismo e depredações. Alguns manifestantes foram até o Palácio do Governo do Paraná para arrancar e queimar a bandeira do Brasil. A polícia reagiu com balas de borracha e gás.

O episódio provocou manifestações dos candidatos à Prefeitura de Curitiba nas redes sociais. O atual prefeito Rafael Greca (DEM) publicou nota dizendo que a Cidade foi atacada de maneira irracional e a manifestação foi antidemocrática. Greca destacou que a população curitibana deve recompor a bandeira rasgada, com fios de harmonia social e de serviço humanitário. Para ele, a superação das dificuldades econômicas e sociais da pandemia só pode ser feita com paz na Cidade.

Ney Leprevost (PSD) vai deixar a Secretaria de Justiça do Estado do Paraná ainda nesta semana. Ele ficou em segundo lugar em 2016 e será candidato novamente. O atual deputado federal licenciado repudiou a violência dos protestos em Curitiba. Segundo ele, radicais de esquerda estão prestando um desserviço ao Brasil e um imenso favor ao presidente Bolsonaro. Ney ressaltou que a democracia estará ainda mais ameaçada se isso continuar.

O ex-prefeito de Curitiba e atual deputado federal Gustavo Fruet (PDT) postou em seu Twitter fotos das depredações feitas em junho de 2013 na Capital. O pedetista fez alusão ao ato de sete anos atrás que foi repetido por alguns atores diferentes.

O atual deputado estadual Fernando Francischini (PSL) repudiou a violência e afirmou que a Cidade foi transformada em uma praça de guerra. O parlamentar pediu a punição rigorosa dos responsáveis por toda a destruição. Francischini reforçou que episódios semelhantes não podem voltar a acontecer.

Danos do protesto

De acordo com a Prefeitura, foram danificados sete pontos na Praça Tiradentes, com danos aos totens de mapas das linhas, que foram quebrados. No Centro Cívico, foram quebrados vidros das estações-tubo Palácio e Comendador Fontana, sentido Centro-Cívico. Na Cândido de Abreu foram pichados tubos e totens foram destruídos.

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