A aprovação do subsídio para as empresas de ônibus de Curitiba na segunda-feira (4), gerou manifestações negativas dos principais adversários do prefeito Rafael Greca (DEM) nas eleições deste ano. O único que não comentou o assunto nas suas redes sociais foi Ney Leprevost (PSD). O atual Secretário de Justiça no Governo do Paraná foi o principal adversário de Greca nas últimas eleições.
O ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) disse que a prioridade do prefeito não parece ser governar para quem mais precisa. Ao falar isso, Fruet postou uma foto de fevereiro de 2017, de um jantar de Greca com o empresário Donato Gulin, patriarca da família que tem seis das empresas de ônibus da cidade.
A família Gulin comanda mais de 70% das linhas de transporte de Curitiba. Para o ex-prefeito, o dinheiro investido no subsídio deveria ir para os microempresários e trabalhadores autônomos que estão pedindo ajuda para a prefeitura. Muitos deles têm feito filas na Caixa Econômica para conseguir o Auxílio Emergencial de R$ 600 do Governo Federal.
Quem se manifestou em vídeo foi o deputado estadual e presidente da CCJ da Assembleia, Fernando Francischini (PSL), que acusou Greca de estar financiando “parceiros de eleições” com o dinheiro do contribuinte. Segundo ele, os empresários donos do transporte não precisam do dinheiro e a prioridade deveria estar em salvar os pequenos e médios empresários da cidade.
O ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) destacou que a proposta não garante que o serviço vá melhorar e nem sequer se o salário dos funcionários vai ser pago. O atual deputado federal questinou se a prefeitura não deveria priorizar os seus investimentos para ações sociais, economia e na saúde.
Provável candidato emedebista nas eleições 2020, João Arruda (MDB) criticou Greca através de seu Twitter. Para ele, o prefeito está garantindo “uma mesada” para as empresas de ônibus da cidade. Ainda disse, que essa ajuda deverá ser explicada durante a campanha.