Dados Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR), relativos ao primeiro semestre do ano, apontam que foram contratados mais de 26,2 mil estagiários ou aprendizes no Estado. Osso representa um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais de 58 mil jovens ingressaram como aprendizes neste ano, aumento de 8,39% em relação ao último ano. No CIEE/PR, a curva no programa de aprendizagem aumentou em 40% no mesmo período, dado que reforça o interesse do jovem no crescimento profissional.
“O estágio e o programa de aprendizagem foram cruciais para mim, já que a inserção no mercado de trabalho aos 16 anos me ajudou a desenvolver soft e hard skills enquanto conciliava o aprendizado teórico com a prática em situações reais”, diz o estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ricardo Raczynski, de 23 anos, que foi recém efetivado em uma empresa de tecnologia.
Aprendizagem ou estágio?
Disponível para jovens entre 14 e 24 anos, o programa de aprendizagem representa de 5% a 15% dos funcionários das empresas, regulamentados pela Lei da Aprendizagem (lei 10.097 de 2000).
Diferente da aprendizagem, a contratação de estagiários não é obrigatória nas empresas, mas tem grande adesão por conta dos benefícios. “Entendemos que a troca constante entre os perfis estudantis e os demais profissionais é um dos principais benefícios, já que promove a inovação e o incentivo ao aprendizado em ambas as partes. Para o jovem estudante, a curta jornada de trabalho é a oportunidade de aplicar os conceitos na prática e, para a empresa, a distribuição de demandas que reduz o acúmulo de tarefas nos cargos, por exemplo”, explica a supervisora do Centro de Serviços Compartilhados do CIEE/PR, Ilsis Cristine da Silva.