Metalúrgicos da Renault encerram greve após 16 dias de paralisação

Os descontos nos dias de greve serão pagos no dia 30 de maio e os trabalhadores terão de repor os dias parados

Os trabalhadores da fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, encerraram nesta segunda-feira (23) a greve que durou 16 dias. A decisão foi tomada durante assembleia organizada pelo Sindicato dos Metalúrgico da Grande Curitiba (SMC).

Na semana passada, a empresa concordou em atender grande parte das reivindicações dos trabalhadores, mas houve impasse quanto ao Programa de Participação nos Resultados (PPR).

Nesta segunda, os trabalhadores concordaram em receber o pagamento de R$ 22,5 mil para um volume de 198.160 veículos para 2022 e R$ 23 mil mais correção do INPC para o ano que vem.

Também foi acertado reajuste salarial de 13,67% para setembro ou INPC mais 1,5% (o que for mais rentável para o trabalhador), R$ 1 mil de vale-alimentação e piso inicial de R$ 2.081.

Os descontos nos dias de greve serão pagos no dia 30 de maio e os trabalhadores terão de repor os dias parados. A empresa não divulgou o quanto deixou de ser produzido durante a mobilização dos trabalhadores.

A Renault emprega cerca de 5 mil trabalhadores que produzem os modelos Duster, Captour, Kwid, Sandero, Logan, Oroch e Master. A unidade brasileira ainda conta com uma fábrica de motores.

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