Franquia que adota modelo de negócio com dark kitchens chega a Curitiba

O Home Sushi Home nasceu em João Pessoa, na Paraíba, e já tem mais de 20 unidades pelo Brasil

Um hábito adquirido pelos consumidores durante a pandemia veio para ficar: pedir comida. O lockdown para conter o avanço da Covid-19 nas fases mais restritivas jogou luz sobre a necessidade de as empresas melhorarem a logística, a comunicação e a entrega.

Pouco antes disso, em 2016, Amauri Sales e Bartolomeu Ferreira apostaram em um modelo de negócios que teve um boom enquanto vigoravam as medidas de segurança sanitária contra a proliferação do coronavírus: a dark kitchen.

As dark kitchens ou “cozinhas secreta”, em tradução livre, são espaços preparados com todo aparato industrial usado no ramo da gastronomia, mas que não atendem público no local.

Antes de ser uma tendência de mercado, Sales e Ferreira adotaram este modelo por ser menos custoso. Como nenhum era da área, precisavam ser cautelosos para entrar o ramo. Eles conheceram um restaurante que atuava de maneira semelhante no Recife, Pernambuco, e, com aprimoramento, empreenderam e abriram a unidade piloto do Home Sushi Home em João Pessoa, na Paraíba.

“Nós queríamos investir pouco no primeiro momento e então procuramos uma cozinha que já estivesse pronta. Por acaso encontramos um espaço montado bem na região que queríamos”, relembra Sales.

Cada sócio colocou R$ 15 mil e montaram um cardápio exclusivo de comida oriental, preparado por um chef que já atuava no segmento.

O restaurante só trabalha com delivery. Foto: Divulgação/Home Sushi Home.

Expansão

Um ano depois, a segunda unidade estava em funcionamento no Recife. Atualmente são 23 unidades pelo Brasil, uma delas recém-inaugurada em Curitiba.

Assim como as demais unidades, na capital paranaense os clientes também não podem consumir nada no local. As vendas são feitas pelas plataformas de marketing place bem como pelo aplicativo próprio da franquia.

O grande diferencial é o custo operacional. “Se a pessoa for abrir um restaurante tradicional que trabalha com entrega, ela vai precisar de, no mínimo, 15 funcionários. Neste modelo de dark kitchens toda operação custa menos, começando com o aluguel, e com dez pessoas”, analisa o empresário.

Outra vantagem da utilização das cozinhas secretas é o compartilhamento. Via de regra é bem comum que diversas empresas do setor alimentício usem a mesma estrutura – como se fosse um coworking. No caso da Home Sushi Home as cozinhas abrigam apenas a franquia, mas há um plano de expansão.

A holding já está trabalhando no lançamento de outras duas marcas, que vão rodar num esquema guarda-chuva dentro do negócio e, a partir daí, compartilhar as cozinhas entre empresas.

No Paraná

Em todo Brasil, a Home Sushi Home entrega 20 mil pedidos mensais, que precisam atender a demanda dos clientes com cuidado e agilidade. Em Curitiba a escolha do local onde funciona a cozinha – Centro Cívico – foi estratégica para o franqueado ter mais assertividade na logística.

O investimento para os fraqueados é a partir de R$ 140 mil e há outros municípios do Paraná que podem adotar o modelo oferecido pela empresa, entre elas Pato Branco, Londrina e Maringá.

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