Governo Ratinho volta atrás em provas de PSS para evitar nova greve

Novos critérios para seleção de professores sem concurso ficarão para 2020

Faltando menos de 48 horas para a assembleia da APP-Sindicato que poderia determinar o retorno da greve dos professores da rede estadual de ensino, o governo Ratinho Jr. (PSD) recuou. Anunciou que cedeu a uma das pautas mais importantes da categoria, que era a manutenção dos critérios para a contratação de professores temporários.

Tradicionalmente, os professores não concursados são escolhidos por meio de um Processo Seletivo Simplificado (PSS), que leva em consideração principalmente a titulação do concorrente. Neste ano, o governo pretendia implantar provas para a seleção.

Os professores e funcionários da educação, que suspenderam a greve em julho, têm uma assembleia marcada para este sábado, em Curitiba, na sede do Paraná Clube. Havia receio do governo de que, sem solução para este ponto, a paralisação fosse retomada.

Líder do governo na Assembleia, o deputado Hussein Bakri (PSD), um dos principais responsáveis pelas negociações com o sindicato, disse que o governo adiará os novos critérios de seleção de profissionais para o ano que vem. O governo também anunciou 3,5 mil vagas para licenças especiais no segundo semestre.

A greve da educação teve início em função de negociações frustradas com o governo especialmente para repor a inflação, que comeu 17% dois salários nos últimos anos. A categoria aceitou o parcelamento dos 5% referentes aos últimos 12 meses e voltou ao trabalho, mas permanece analisando a situação e pode parar caso as demais pautas não sejam atendidas.

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