Três (bons) motivos para assistir Alice Júnior

Filme paranaense conta a história do primeiro beijo de uma adolescente transgênero

Em outubro, o filme Alice Júnior entrou no catálogo da Netflix. Essa é uma excelente notícia por pelo menos 3 motivos – e listamos cada um deles para te incentivar a dar o play

Representatividade

O longa conta a história de Alice Júnior (Anne Celestino Mota), uma adolescente trans que passa por uma mudança de escola inesperada e precisa lidar com uma série de questões comuns a pessoas LGBT+, sobretudo transgêneres e travestis. Ao longo do caminho, ela dá o tão esperado primeiro beijo.

A trama é cheia de problematizações, mas se engana quem pensa que ela é densa. A protagonista é extremamente cativante e nos conduz a lugares de reflexão riquíssimos com bom humor e leveza. A própria atriz é trans e se apropriou do seu lugar de fala para colocar sua vivência no texto.

Cá entre nós: se você quer que essa pauta ganhe visibilidade, é o tipo de conteúdo que merece a sua atenção. É preciso consumir diversidade para incentivá-la. E você não perde por ficar um pouquinho mais íntimx do assunto. 

Feito em casa

Estamos falando de uma produção made in Paraná, cujo elenco é majoritariamente paranaense, com direção de Gil Baroni e roteiro de Luiz Bertazzo, ambos daqui. Nossas araucárias dão pano de fundo à narrativa, que mescla nosso sotaque à fala arretada da recifense Anne Celestino.

Premiadíssimo

Tanta graça já foi apreciada mundo afora. O filme foi aplaudido de pé no aclamado Festival de Berlim e levou o prêmio de Melhor Longa-metragem de Ficção pelo Júri do 33º aGLIFF – All Genders, Lifestyles, and Identities Film Festival, dos Estados Unidos.

No Brasil, somou quatro prêmios no Festival de Brasília: melhor atriz para Anne Celestino, atriz coadjuvante para Thais Schier, montagem para Pedro Giongo e trilha sonora para Vinicius Nisi. Mas não acaba por aí. O filme também saiu carregando troféus do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro e do 27º Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade. Ufa!

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