Acontece nesta quinta-feira (25), às 19h, webinar promovido pelo Museu do Holocausto de Curitiba. O professor, historiador e documentarista Luciano Chinda conversa com Marina Amaral sobre a vida e a obra da artista, bem como a importância da colorização de imagens para a memória de eventos históricos. O evento será transmitido ao vivo pelo Facebook do Museu.
O evento é parte da programação do aniversário de dez anos do Museu do Holocausto, que traz pela primeira vez ao Brasil a exposição da mineira Marina Amaral, com o tema ‘Faces of Auschwitz e Escravidão no Brasil’. Destaque da categoria Artes Plásticas e Literatura da Forbes Under 30, Marina utiliza cores para dar vida a fotografias em preto e branco. O trabalho de colorização de imagens permanece no local de 04 de novembro de 2021 a 30 de janeiro de 2022.
Exibição
A mostra tem entrada gratuita, sem necessidade de agendamento prévio, junto ao Paço da Liberdade SESC Paraná. De acordo com a técnica de Artes Visuais do Paço, Luana Hauptman Cardoso de Oliveira, responsável pelas exposições, a unidade está animada com o desenvolvimento do projeto: “Discutir esses eventos requer cuidado e sensibilidade, mas o debate é essencial. Às vezes, por questões culturais e, porque não, racistas, o debate sobre o Holocausto acaba se sobressaindo e chocando mais do que as questões sobre a escravidão. No entanto, os dois eventos foram traumáticos, desumanos e ainda têm questões não resolvidas. Colocar o Holocausto e a Escravidão no Brasil lado a lado, visualmente, pode facilitar o olhar e a reflexão. Ao colorir as fotografias do período, Marina consegue deixar aquelas pessoas mais próximas de nós. Talvez aí esteja o verdadeiro significado da exposição. Quando seremos, realmente, todos iguais?”
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