O prazer de ler livros curtos e bons é algo muito específico. Enquanto um romance típico costuma ter mais de 300 páginas (e não são poucos os que ultrapassam a marca das 500), um livro curto costuma ter uma centena de páginas. Ou, no limite, duas centenas.

Com frequência, por serem menores, livros curtos são mais intensos. Por vezes, apesar do tamanho, eles podem ser também difíceis. “A metamorfose”, de Franz Kafka, por exemplo, tem menos de cem páginas, mas está longe de ser um passeio.

Porém, a lista a seguir procura reunir livros curtos e bons cuja intensidade nada tem a ver com dificuldade. É o tipo de livro que, uma vez que você começa a ler, fica difícil parar.

1. “O crepúsculo do mundo”, de Werner Herzog

(96 páginas)

Trata-se da fantástica trajetória de um tenente japonês que, na Segunda Guerra Mundial, atendeu a uma ordem de jamais se entregar ao inimigo. E assim ficou na selva filipina por mais de 30 anos.

Leia a matéria sobre “O crepúsculo do mundo”.

2. “A consulta”, de Katharina Volckmer

(104 páginas)

Dentro de um consultório, uma jovem realiza um procedimento inusitado, de pernas para o alto, enquanto narra sua vida e seus desejos.

Leia a matéria sobre “A consulta”.

3. “Salvatierra”, de Pedro Mairal

(112 páginas)

Para um livro arrebatar o leitor, às vezes, basta uma ideia genial. E o “basta” ali é modo de dizer, pois não existem muitos livros arrebatadores dando sopa por aí.

Leia a resenha de “Salvatierra”.