Marcelino Freire é hoje um dos nomes mais importantes da literatura brasileira. E tudo começou com um poema de Manuel Bandeira que ele leu quando tinha nove ou dez anos de idade. A partir daqueles poucos versos, ele foi pedir à professora que indicasse mais livros como aquele.
Nessa entrevista ao projeto Sujeitos Leitores, ele conta sobre sua relação com a leitura e com os livros. Autor de contos e de um romance, premiado duas vezes com o Jabuti e com o Machado de Assis, ele diz que nunca se entende totalmente um livro: uma leitura é como entrar numa floresta, diz ele – você nunca conhece todos os bichos, as plantas, os insetos, mas aproveita o passeio e entende com ele.