Seu filho está seguro na escola?

Uma reflexão sobre a importância de um novo olhar para a segurança escolar no nosso país

Vivemos uma debilidade do sistema de segurança nas escolas do país, isso é fato! Se não fosse assim, casos como aquele massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, que infelizmente deixou dez mortos em 2019, e o acontecimento recente do jovem de 18 anos, que invadiu uma creche e, a golpes de faca, atacou e matou cinco pessoas, sendo três bebês e duas professoras, em Santa Catarina. Quem lembra?

Temos nos questionado: até quando precisaremos ver e conviver com essa insegurança nas escolas, locais que deveriam acolher nossos filhos e mantê-los protegidos de violências como essas? Acredito ser muito triste termos que discutir coisas óbvias como essa e precisamos urgentemente de políticas públicas.

Não sei se você sabe, mas já existem ações do município de Curitiba, por exemplo, por meio da Guarda Municipal, que protege todas as escolas municipais e é feita por uma equipe, viatura exclusiva e ininterruptamente. Entretanto, tais diretrizes dizem respeito a situações de extrema necessidade nas quais podem ser solicitadas rondas direcionadas. Mas você já parou para pensar que diferença será se tivermos a presença de agente da Guarda Municipal em todas as escolas da rede municipal de ensino, ações permanentes de prevenção e combate à violência escolar, envolvimento de professores, pais e funcionários nas políticas e ações locais de segurança escolar, planejamento e execução simulada de reações para eventuais emergências em situações de risco, além do estímulo da cultura da não violência e uma forte fiscalização do comércio local, visando coibir venda de produtos ilícitos?

Medidas precisam ter maior intensidade, como forma de prevenir dano maior, como ocorridos pelo nosso país. Por isso, é tão importante que cada cidadão cobre dos parlamentares ações de medidas efetivas de prevenção e combate.

Na Câmara de Vereadores, tenho um projeto de lei sobre isso.


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