Aqui no Paraná, segundo o Relatório de Análise Criminal do Centro de Análise, Planejamento e Estatística (CAPE), que é o órgão oficial que regulamenta a parte estatística das polícias no estado, somente no primeiro trimestre de 2021 foram registradas 1.072 ocorrências de abuso sexual, cujas vítimas são crianças e adolescentes. O que corresponde a quase 12 casos por dia.
Mais do que nunca, precisamos levar esse debate para as escolas. A melhor forma de defesa é a prevenção. É de extrema necessidade que educadores, profissionais da saúde e das casas lares estejam unidos e bem preparados com informações corretas, a fim de que juntos e com boas políticas públicas, garantam a preservação dos direitos das crianças.
A psicologia diferencia os diversos tipos de agressores e abusadores. Afirmo com firmeza que depois de tantos anos trabalhando com o tema, pedófilos não têm rosto! Se não for pego em flagrante, é impossível saber quem é o pedófilo. O que geralmente se tem é um perfil já traçado, baseado nas milhares de denúncias.
90% dos casos são de parentesco próximo, pai ou padrasto. “A gente sabe que na maioria das vezes o agressor, o abusador é uma pessoa próxima que ganhou a confiança dos familiares, da própria vítima. Nesse sentido tem que observar o comportamento do filho, neto, sobrinho e acreditar sempre no que ele falar”, alerta Ellen Victer, delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes de Curitiba (Nucria).
Sempre a melhor forma é conversar e cuidar da criança. Tenho como material de prevenção, cartilhas instrutivas disponíveis gratuitamente no meu site www.sargentotaniaguerreiro.com.br.
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