Henry Borel, esse era o nome do menino de quatro anos que foi morto no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto no Rio de Janeiro. O Instituto Médico-Legal apurou e constatou que ele morreu com mais de 20 lesões graves no corpo.
Trata-se de mais um caso de violência contra a criança e obviamente, causa repercussão no cenário nacional e desperta o interesse da população sobre o assunto. Mas o que esse caso nos ensina?
Que a cada dia precisamos de ferramentas de proteção à nossas crianças e adolescentes, fornecendo um método prático, eficiente e de custo zero para que nossos pequenos, vítimas de sequestro ou roubos, possam pedir socorro de modo discreto em lugares movimentados.
Juliana Martins Monteiro, médica pediatra e coordenadora do Grupo de Atendimento à Violência Infantojuvenil do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP aponta que os casos de agressões a crianças e adolescentes cresceu durante o período pandêmico.
Com isso, queremos instituir no município de Curitiba o Programa Infância à Salvo, como medida de prevenção contra sequestro ou roubo de crianças.
Através de um código/sinal como forma de pedido de socorro e ajuda, pelo qual a criança ou adolescente pode usar o sinal levantando a mão com a palma voltada para outra pessoa, encostando o polegar na palma da mão e dobrando os dedos sobre o polegar.
Acreditamos que o sinal é de fácil execução pelas crianças e compreensão por qualquer pessoa que ao identificar o pedido de socorro, pode buscar ajuda pelo número 190 (Emergência – Polícia Militar) ou 153 (Emergência – Guarda Municipal) ou 100 (Denunciar violação de direitos humanos).
Quando o pedido de socorro for identificado por alguma autoridade policial ou guarda municipal, estes poderão proceder com a abordagem da criança e/ou adolescente e os respectivos acompanhantes, encaminhando-os às autoridades competentes e acionando o Conselho Tutelar.
Quero mudar a situação de crianças e adolescentes do nosso país para ajudar a construir um futuro melhor. Venha comigo nessa missão, compartilhe com o máximo de pessoas que puder!
Sobre o/a autor/a
Sargento Tânia Guerreiro
Mãe, mulher, cristã, educadora do PROERD, pedagoga, pós-graduada pela PUCPR em Metodologia de Enfrentamento a Violência contra a Criança e Adolescente e com 35 anos de Polícia Militar do Paraná.