Oito coisas para fazer por você e pelos outros na pandemia

Todo mundo está exausto com o isolamento. O que podemos fazer para a vida ser um pouco melhor?

Uma das coisas que aprendemos no último ano foi que a pandemia causa mal mesmo para quem não é afetado diretamente pelo vírus. Perda de empregos, economia em baixa, isolamento de família e amigos, ansiedade, acúmulo de tarefas, tudo isso nos tornou mais vulneráveis, mais fragilizados.

No Brasil, já são mais de 280 mil mortos, milhões de contagiados, mas há muito mais: há os que não têm alimento e os que entraram em depressão; há médicos e enfermeiros em sobrecarga e familiares enlutados. Sem contar que estamos todos absolutamente exaustos.

Algumas coisas são incontornáveis. Mas existem coisas que podemos fazer, por nós e pelos outros. Eis algumas sugestões simples que podem ajudar o mundo a ficar um pouco melhor nestes tempos difíceis.

Ajude quem precisa de comida

Tem gente que perdeu emprego, que perdeu renda por não estar podendo trabalhar. Tem quem tenha perdido o pai ou a mãe, ou quem sustentava a família. Tem muita gente precisando de um pão, um pacote de arroz, macarrão. Em Curitiba, uma panificadora no Cajuru, a João & Maria, está dando sacolas de pão grátis para quem precisa. Se você tem um pequeno comércio, pense em fazer o mesmo. Se não, ofereça ajuda por outros meios.

Ofereça um ombro

Às vezes a ajuda necessária não é financeira: as pessoas estão se sentindo sozinhas e cansadas, muitas vezes precisam acima de tudo desabafar. Tem quem leve a situação com mais leveza, mas para algumas pessoas a situação chega a levar à depressão. Pergunte se os amigos e parentes estão bem. Ouça e não julgue.

Se proteja

Você pode estar cansado de ficar em casa, de sair de máscara. Mas infelizmente, enquanto não estivermos todos vacinados, é o jeito. Não facilite: você é importante para muita gente. No fim, a paciência vai ser recompensada.

Mantenha funcionários em casa

Se você é empresário, não insista em obrigar as pessoas a se locomoverem para o escritório. A não ser em caso de serviços essenciais, isso não faz o menor sentido hoje. Quase tudo pode ser feito por computador.

Proteja diaristas, babás, jardineiros…

Se você contava com a ajuda de alguém na sua casa, lembre o quanto essa pessoa é importante para você, para a sua família e para tanta gente. Não force as pessoas a irem trabalhar. Assuma a limpeza e o cuidado das crianças, por mais que seja difícil. Mas claro: isso não quer dizer que as pessoas devam ficar sem receber. Elas não têm culpa de nada.

Se cobre menos

Não tem como fazer tudo ao mesmo tempo. Você tem que saber que mesmo com mais obrigações o dia vai continuar tendo 24 horas. Não deu para fazer a faxina como antes? Faz parte. Aquela parte da rotina ficou para trás? Esqueça. Depois tudo voltará aos eixos.

Na medida do possível, tente se divertir

Tem uma hora que a gente precisa jogar tudo pra cima e ver um filme, ler um pouco, jogar alguma coisa no celular. Se divirta, porque sem isso a gente enlouquece.

Cuide das crianças

Eles sentem tanto quanto a gente o confinamento e sofrem até com a nossa ansiedade. Na medida do possível, evite falar de vírus e mortes perto deles. Guarde um tempinho para dar um afago, uma conversa sobre amenidades e um beijo. Faz toda a diferença.

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