A pandemia de COVID-19 revela muito mais do que o simples proliferar de um vírus. Pensar o fenômeno que há mais de ano assola a humanidade implica pensar o ser-humano e sua postura diante de catástrofes e problemas estruturais da sociedade.
Incapaz de bem lidar com as próprias deficiências, a humanidade se mostra hábil para gerar crises de difícil solução, sejam ambientais ou socioeconômicas. Reações de ordem religiosa e psicológica vêm acompanhadas de acirramentos políticos e da consciência acerca da necessidade de uma educação nas humanidades. O professor deve assumir, aqui, o papel de guia, num universo em que o problema não é a falta de informação, mas o excesso.
Trata-se de um tímido passo a uma sociedade que pretenda se aprimorar com o auxílio da tecnologia, não dela se tornar refém.
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