Vivemos por aqui um segundo drama mundial    

Apesar da seriedade do assunto, a tragédia na Ucrânia, o governo bolsonarista, da gripezinha, se diz pronto para uma 2.ª Guerra Mundial (isso mesmo)

Da Associated Press – Estadão Conteúdo:  

– O presidente Joe Biden chamou na quarta-feira, 16, o homólogo russo, Vladimir Putin, de criminoso de guerra, à medida que as atrocidades na Ucrânia aumentam. “Ele é um criminoso de guerra”, disse o americano ao discursar em um evento não relacionado à crise na Ucrânia. É a condenação mais dura até agora feita por uma autoridade dos EUA às ações de Putin e da Rússia desde o início da invasão.  

Uma ameaça globalizada  

E o Conselho de Segurança da ONU tratou de agendar, a pedido de 6 nações ocidentais que buscaram uma sessão aberta sobre a Ucrânia antes da votação esperada de uma resolução humanitária russa, que eles criticaram duramente por não fazer menção à guerra de Moscou contra seu vizinho menor.  

“A Rússia está cometendo crimes de guerra e atacando civis. A guerra ilegal da Rússia contra a Ucrânia é uma ameaça para todos nós”, tuitou a missão da ONU no Reino Unido, um dos seis países que solicitaram a reunião, que teve apoio ainda de Estados Unidos, França, Irlanda, Noruega e Albânia.  

A “contribuição” bolsonarista  

E, no meio do noticiário, temos:  

 – Se vier a 2.ª Guerra Mundial aí, estamos prontos de novo, nós vamos expandir de novo, porque nós estamos com o déficit zerado, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao se confundir na terça-feira (15/03) e afirmar que o país está pronto para uma 2.ª Guerra Mundial, ocorrida em 1939 a 1945. A declaração ocorreu durante discurso no lançamento do Novo Marco de Securitização e Fortalecimento de Garantias Agro, no Palácio do Planalto.  

Ministro da Economia, isso mesmo – mas, pior mesmo, seria se fosse ministro da Educação. O inevitável: há quem tenha pensado com seus botões. No caso (bate na madeira 3 vezes) de uma guerra mundial, poderemos ter uma edição atualizada da revista/livro Guia – Grandes Fatos que Mudaram o Mundo, da On Line Editora?  

Explicando: trata-se muito mais do que uma revista – e, até mesmo, mais do que um livro pelo amplo conteúdo e incrível documentação fotográfica. E o exemplar tinha um preço igualmente surpreendente: 160 páginas por Cr$ 14,99.  

Título: GUIA – GRANDES FATOS QUE MUDARAM O MUNDO  

Publicação da On Line Editora, a revista circulou anos atrás e abordou a explosão da usina de Chernobyl, na Ucrânia, no dia 26 de abril de 1986, o pior acidente nuclear do século 20. Uma foto – vista aérea – mostra o detonado reator 4 da usina. Uma tremenda imagem. A radiação se espalhou por todo o continente europeu e contribuiu para o fim da União Soviética. E aí vale até citar Confúcio, o filosofo chinês, para quem “Uma imagem vale mais que mil palavras”, referindo-se, claro, ao poder da comunicação com o uso de imagens.  

E por aí temos a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, dia 29 de outubro de 1929, o famoso discurso de Martin Luther King Jr. (“Eu tenho um sonho”), para mais de 250 mil pessoas, no dia 28 de agosto de 1963 (no Lincoln Memorial), em defesa dos direitos civis, passando por outros fatos que mudaram os rumos da história da humanidade. As bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, são um exemplo.  

O leitor “conhecerá detalhes de outros acontecimentos que são, ao mesmo tempo, dramáticos e inspiradores”.
– Da posse de George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos, em 1789, às circunstâncias que levaram o mundo à Primeira Guerra Mundial, os detalhes sobre a queda do Muro de Berlim, em 1989, além de curiosidades sobre a luta feminina pelo direito ao voto e o atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Tudo com fotos impressionantes: a chegada do homem à Lua, o Dia D, o naufrágio do Titanic, Chernobyl, a Peste Negra, os assassinatos de Abraham Lincoln (14 de abril de 1865) e John F. Kennedy (22 de novembro de 1963), a Apollo 11 na Lua, o atentado ao World Trade Center, com a morte de mais de 3 mil pessoas.

E, é claro, a invenção da internet, em 1990, pelo físico britânico Tim Berners-Lee. Detalhe: o precursor da internet foi a Arpanet, criada em 1969 para os militares norte-americanos.  

Concluída a leitura, ou melhor, a releitura, há quem, voltando aos dias de hoje, pensou com seus botões: será que chegaremos inteiros a 2023? Isto posto, recorreu novamente às 3 batidas na madeira. Quem viver, ou sobreviver, verá.  

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