Gandhi – a face (nada oculta) do grande líder

Muito já se escreveu sobre Mahatma Gandhi, mas pouco sobre sua origem pobre e dele quando criança, um aluno pouco brilhante e que fumava escondido

É forçoso reconhecer: trata-se muito, muito mais, do que se poderia chamar de revista. E não porque as páginas são bem maiores do que as de uma revista tradicional ou até mesmo por causa do preço, que, aliás, neste mês, subiu, mas não foi arredondado para R$ 25,00 – ficou em honestos R$ 24,99. Trata-se de publicação da On Line Editora, desta vez nas bancas com 98 páginas dedicadas à vida e obra de Mahatma Gandhi.

Breves trechos: Um homem franzino vestido com roupas feitas em um tear caseiro, um “faquir marrom”, como dizia cheio de desprezo Winston Churchill, conseguiu derrotar o então maior império da Terra.

Ele não era um aluno brilhante. Comportava-se como um estudante mediano em todos os aspectos, inclusive nos pequenos atos de rebeldia, como o de atrever-se a comer carne bovina às escondidas. É bom lembrar que o consumo desse alimento é expressamente proibido pelos costumes hindus. Mas, motivado pela ilusão de tornar-se mais forte e menos tímido, Gandhi transgrediu a regra.

Na luta pela independência da Índia, greve de fome se tornou uma arma para Gandhi e seus seguidores.

Ao longo da vida, o líder, nascido e criado dentro dos preceitos do hinduísmo, nunca se afastou de sua religião. No entanto, praticou e defendeu a tolerância e o estudo de todas as crenças.

Na Inglaterra, Gandhi fez sua primeira transmissão de rádio para os Estados Unidos. E as primeiras palavras para seus ouvintes americanos foi algo como: “Eu tenho que falar para essa coisa?”, referindo-se ao microfone.

Uma vez, ao entrar em um trem, um de seus sapatos caiu na pista. Imediatamente ele tirou o outro sapato e jogou perto do primeiro. Sua intenção era ajudar a pessoa que encontrasse, pois teria um par completo.

E, hoje, no Brasil, tempos terríveis em todos os sentidos, vale citar também:

– O que destrói o ser humano é “a política sem princípios; o prazer sem compromisso; a riqueza sem trabalho; a sabedoria sem caráter; os negócios sem moral; a ciência sem humanidade e a oração sem caridade”.


Para ir além

Uma rádio fantasma em Curitiba

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