Duro mesmo é engolir ele e seu desgoverno

Do presidente da gripezinha pode se esperar de tudo, já que ele se supera e causa espanto até quando se trata de algo sadio e trivial, como encarar um franguinho com farofa

Assunto de destaque de revistas, em edições anteriores, Bolsonaro voltou às páginas nesta semana ao comer frango com as mãos, esparramando muita farofa pelo chão, após passeio por Brasília. Segundo a revista ISTOÉ, em matéria de Marcos Strecker, com o título Populismo desastrado (isso mesmo, com a letra fora de esquadro) e fotos de reprodução de vídeo, “com a reeleição cada vez mais desacreditada, Jair Bolsonaro mostra falta de rumo, perde aliados pelo país, vê a base aliada implodir e apela para medidas desesperadas, inclusive a farofadas, para tentar se reconectar com a população. Mas a alta rejeição mostra um cenário praticamente irreversível. A crise abre espaço para especulações de que o presidente possa até mesmo desistir da reeleição”.  

Afinal, como também destaca a revista, “Bolsonaro vê o Centrão desembarcando de sua candidatura, tem rejeição de 64% e apela a uma onda de ações populistas para tentar ganhar sobrevida”.  

Ainda da ISTOÉ: “Em três anos de governo, o capitão gastou cerca de R$ 30 milhões. Isso é 18,8% a mais que a soma das despesas de Dilma Rousseff e Michel Temer”.  

Armais-vos uns aos outros  

Flávio Bolsonaro é suspeito de fazer lobby para a venda de armas à polícia do Rio. Foto: reprodução.

E temos Na mira dos fuzis, matéria de Denise Mirás: “Flávio Bolsonaro sempre defendeu armas. Agora, o Ministério Público aponta que ele pode ter atuado na compra suspeita de fuzis para a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Família do presidente faz lobby para a fabricante desses equipamentos desde 2019. Em 2020, conseguiu R$ 3 milhões do Ministério da Justiça para compra suspeita de fuzis no Rio de Janeiro”.  Ainda da matéria, com o título Laços antigos: “Em 2019, reclamou das burocracias exageradas para desestimular o livre mercado para empresas bélicas se instalarem no Brasil”. 

De Bolsonaro, em 2018, em entrevista à Jovem Pan:  

– Trabalhadores têm que escolher entre ter direitos ou emprego.  

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