Disco voador: mistério(s) até debaixo d’água

Não bastassem os OVNIs – objetos voadores não identificados -, temos ainda os OSNIs – objetos submarinos não identificados

Como se sabe, a palavra ufo deriva do inglês unindentified flying object, objeto voador não identificado. E, sobre o assunto, temos uma revista para ler (e colecionar). Baita em todos os sentidos e honesta até no preço: R$ 29,90. Normalmente, quando um preço é reajustado, ele é arredondado para cima, ou seja, no caso seria R$ 30,00 – e, certamente, ninguém reclamaria. Mas não, o leitor tem 10 centavos de troco.  

A publicação já está no número 284, ano XXXIX. Trata-se da Ufo – Revista Brasileira de Ufologia (Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores), da Mythos Editora, 66 páginas, com direito até a uma página de humor, por conta dos quadrinhos de Marcio Baraldi, com os personagens Ginho e Geva. Detalhe: o autor se declara “um cartunista de outro planeta”. E tem mais – a publicação circula também em Portugal.  

OVNIs têm parceiros  

E temos uma entrevista com Umberto Visani, pesquisador italiano que colabora com a revista desde 2016. Nascido em Turim, em 1983, graduado em Direito, desde jovem se interessou por ufologia, arqueologia misteriosa, antropologia, tradições e criptozoologia. Além da UFO International Magazine, colabora desde 2009 com revistas como Mistero MagazineUFO International MagazineOpen MindsThe Ufologist Australia e Fate. Para ele, “o fenômeno UFO está em constante mutação, junto da humanidade, acompanhando nosso desenvolvimento”.  

Como se sabe, a palavra UFO deriva da sigla do inglês “ufo” unindentified flying object, literalmente objeto voador não identificado (OVNI). Já o Objeto Submarino Não Identificado, o OSNI, é definido como “qualquer objeto ou fenômeno de percepção óptica ou mecânica de origem desconhecida observado dentro da água e que permanece não identificado até mesmo depois da investigação completa”.  

Roswell – segredo de estado  

E temos uma matéria, com o devido destaque na capa: a pergunta permanece no ar: Biden revelará o segredo dos UFOs? No texto, Tim McMillan e Tom Rogan afirmam que “os Estados Unidos implantaram a nefasta política de acobertamento ufológico ainda na década de 40, logo após a queda de uma nave alienígena em Roswell, ao verem que estavam diante de uma tecnologia altamente avançada e de oportunidades tecnológicas e bélicas”. Foi em julho de 1947, na localidade de Roswell, Novo México: um objeto voador não identificado teria caído naquele local, conforme o primeiro comunicado da Força Aérea. E veio a versão oficial do governo, relatando que se tratava de um balão de vigilância da Força Aérea. Na sequência, militares informaram oficialmente que se tratava de um balão meteorológico.

Já nos anos 70, ufólogos começaram a formar variadas teorias da conspiração, afirmando que uma ou mais naves extraterrestres haviam colidido com a superfície terrestre. Mais: os tripulantes alienígenas teriam sido recuperados por militares, que, depois, tentaram esconder o que, de fato, tinha ocorrido. Em 1994, a Força Aérea publicou um relatório identificando o objeto como um balão de vigilância de testes nucleares. E veio o tal Segredo de Estado, ou a arte de embaçar informações.  

PS: conclusão de um leitor da revista: se existe na Terra o (des)governo bolsonaristatudo é possível.  


Para ir além

[dê um título a este texto]
Um enorme quebra-cabeça
Uma verdadeira corrida contra o tempo
Melhor que o silêncio

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