Quantos anos você tinha quando efetivamente aprendeu a se comunicar?
Você pode até pensar, “aprendi a falar com 1 ou 2 anos de vida!”. Mas não foi isso que eu perguntei. Aprender a se comunicar com assertividade é muito diferente do que aprender a falar. Requer o desenvolvimento de algumas habilidades essenciais para que você possa se conectar com o outro e obter os resultados que espera.
Hoje, vou compartilhar com vocês 5 dessas habilidades.
- Esteja presente. Atenção plena significa estar totalmente focado no aqui e agora. Em uma conversa, quando você se dispõe a realmente prestar a atenção no que está acontecendo, escuta o outro e percebe como você se sente, automaticamente você cria um vínculo, uma conexão profunda que favorece a comunicação entre todos. Em uma palestra ou ao gravar um vídeo, quando você está totalmente presente, consegue se expressar com muito mais verdade, autenticidade, se conecta com o tema e evita, por exemplo, os brancos.
- Agregue valor. Na maior parte do tempo você fala por falar ou realmente agrega valor com seus comentários? Como você filtra aquilo que vai dizer? Para agregar valor você precisa ter repertório, ou seja, conhecimento sobre aquilo que está falando e senso crítico para analisar informações. Procure se manter atualizado sobre os assuntos que são relevantes para você. Para ser assertivo você precisa ser capaz de preencher cada minuto da sua fala com informações de valor.
- Fale para ser compreendido. Percebo que, muitas vezes, na ânsia de demonstrar conhecimento oradores se atém a dados, estatísticas, termos técnicos, palavras difíceis. Na realidade, o que determina o sucesso da sua comunicação não é o quanto você parece inteligente, mas sim a sua capacidade de se fazer compreender, de adaptar a o seu discurso ao perfil do público.
- Use o tom de voz adequado. A nossa voz é capaz de provocar diferentes sensações nos interlocutores – e você não precisa ter um timbre excepcional para que possa impactar assertivamente o seu ouvinte. Algumas características da nossa voz como volume, velocidade, dicção, podem ser ajustadas de forma intencional, dependendo do seu objetivo. Por exemplo: quando você fala mais alto e rápido, transmite a sensação de ser mais ágil e dinâmico, são características associadas a uma voz de comando. Quando fala mais baixo e pausadamente, sua voz fica mais acolhedora e empática. Não existe certo e errado, o importante é adaptar o tom de voz ao objetivo da sua fala.
- Observe como o outro reage. Cada um de nós possui um universo mental totalmente diferente do outro, é por isso que uma mesma palavra pode ter significados distintos para diferentes pessoas. Em uma palestra, certa vez pedi que as pessoas dissessem qual a primeira palavra que vinha em mente quando pensavam em abundância. As respostas foram as mais variadas: sucesso, fartura, compartilhar e… desperdício! Pois é enquanto para alguns a palavra remete à fartura, para outros a desperdício.
Então como podemos nos certificar que fomos bem compreendidos? Sendo específicos na hora de transmitir a mensagem, evitando termos genéricos como “sempre”, “nunca”, etc. E prestando atenção nas reações dos outros. Observando como o outro reage a sua fala. Se perceber qualquer desconforto, investigue para saber como você pode ser mais assertivo.
A maioria das pessoas ainda acredita que se comunicar bem é um dom, quando na verdade todas essas competências são habilidades que podem ser desenvolvidas! Quanto antes você começar, antes irá perceber os benefícios de utilizar toda a sua comunicação a seu favor!
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